quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Um pouco de 2010

Adoro retrospectivas. Desde as mentais depois de um dia cheio até as mais longas, que mostram um ano inteiro de feitos. Acho que elas apontam acertos e erros e nos fazem pensar onde e como podemos melhorar e ajudam a sermos diferentes no ano que está chegando. E consequentemente são um passo para evoluirmos...

Esse ano foi muito diferente pra mim. Com certeza um ano de mudanças. Um ano 10. Só para combinar.
Deixei de ser um pouco mimada e fui trabalhar, aprendi, quebrei minha cara algumas (ou muitas) vezes e comecei a tentar controlar o tempo. Perdi. Não consegui. Percebi que a palavra certa para lidar com ele é organização.
Dividi meu dia em fatias. Muito gostosas por sinal. Porém algumas delas foram roubadas pelos famosos ladrões de paciência. Não aceitei,  as pedi de volta e me senti mais dona do meu nariz. 
Ganhei sobrinhos, pequenos tesouros que ocupam um lugar imenso no meu coração. Se eu já amava meu irmãos e os tinha como exemplos, esse ano o amor duplicou. O João Vitor e a Catarina viraram minhas novas paixões e tentei também dividir meu tempo com eles.
A faculdade foi ganhando forma, sabor. Percebi que definitivamente é isso que quero fazer: jornalismo. O segundo ano exigiu muito mais dedicação do que as matérias básicas do primeiro. Dei o máximo de mim. E o resultado apareceu. O estágio no final do ano foi um prêmio. E eu me agarrei a ele de forma grande e avassaladora. Não precisava ter final, mas já que teve, foi delicioso.

Resgatei e deixei mais forte amizades do passado. A melhor amiga de todo o mundo voltou a fazer mais parte da minha vida. Uma parte ainda pequena comparada ao passado, mas essencial. E agora, vai ser coleguinha, companheira e tenho certeza, que uma excelente profissional.
O amor continou firme e forte. Vai ser eterno enquanto durar, com certeza uma grande pessoa para se ter ao lado. Um carinho imenso.
Conheci pessoas e voltei a ser mais eu. Acho que estou acertando no tom. Claro que teve aqueles dias que cheguei em casa pensando "Por que eu falei isso?"... mas são esses pensamentos que me fazem crescer.

Em 2011 há uma grande expectativa. Daqueles que fazem borboletas no estômago. Hoje, antes de escrever, eu estava meia pra lá. Mas me veio uma onda de felicidade muito forte quando percebi que o ano só me fez bem e que vai ficar marcado como começo dos meus voos. Quero ir bem alto e mesmo algumas pessoas falando que ainda estou demorando, eu discordo! A vida corre rápido e eu fiz de tudo pra poder aproveitar todos os segundos.

Amanhã é pé direito, roupa branca e muita vontade, muita garra e uma corrida desenfreda para a luz. Quero, posso e vou. Estou aguardando mudanças.
Vem com tudo 2011!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um feliz Natal e até o Ano Novo

O blog anda as traças. Parei de escrever aqui e sinto falta. Acho que a culpa toda mesmo é dessa correria das festas de final de ano. Em 2010 bati o recorde de amigos-secretos. Delicia! Gosto muito dessa época, das luzes, das árvores e de tudo mais. Mas acho que falta um pouco o espírito natalino. Clichê ou não, é isso que estou pensando nesse momento. A euforia de achar um sapato que combine com o vestido é maior que encontrar paz na noite de Natal. E isso não é bacana.

Bom, junto com toda essa correria já chegam as promessas para 2011. Eu ando fazendo muitos planos. Vai ser preciso muito esforço para realiza-los, mas acho que são todos bem possíveis. 

Ê viva mais uma vez aquele que dividiu o tempo em fatias. A virada de ano fascina, renova.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sem bancar a louca

Cheguei em casa um tanto triste ontem, mas acredito que entre as possibilidades que havia, eu fiz a escolha correta. Falar tchau sempre dói. Ainda mais para pessoas que se tornaram tão queridas e que também sentiram ao me falar tchau.
Porém, acredito que deixei as portas abertas e como diz meu pai, essa é a parte mais importante de uma escolha. Quem sabe se um dia o destino for voltar, minha boa impressão estará por lá.

Me sinto um pouco estranha em ficar com tempo livre. Antes eu não tinha nenhum período. Nem manhã, nem tarde, nem noite. E agora, tenho os três. Mas é por pouco tempo, pois sinto que os ventos bons estão chegando.

Um dia sempre melhor que o outro. E ah, viva minhas férias! :)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um punhadinho

Vou falar que ando um pouco irritada por esses dias. Talvez seja a quantidade de coisas que tenho pra fazer aqui até o final do ano. A faculdade está me deixando um pouco louca. Leia-se louca pro bem. Mas louca. E cansada.
Depois do email de hoje, fiquei com vontade de não morar aqui no interior. De poder escolher o estágio e puf, ir embora junto com ele. Respirar outros ventos, conhecer outra gente. Mas, por enquanto, a vida é aqui. E estou feliz com a cidade do sanduíche. Os dias estão sendo bons, são tantas coisas novas, que eu preciso arrumar espaço na minha cabeça pra guardar tudo. Estou vencendo. Aos pouquinhos, mas vencendo.

O Papai Noel chegou na cidade e eu ainda estou boba com a rapidez que ele veio. Os trenós estão cada vez mais modernos e não vou me surpreender se daqui a pouco, começarem a chegar em outubro ou setembro.
A vida passa rápida e se você não acompanhar, você fica. Fato.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mudanças...

Dói encerrar ciclos, mesmo os pequenos, aqueles que você nem gostava no começo. Mas quando a gente sabe que a causa é maior e melhor, devemos ir, seguir em frente, abraçar as oportunidades. Algumas delas passam uma vez só.
Esses dias estão sendo contraditórios. Antes, ficava sozinha, e me sentia cercada de gente. Agora, cercada de gente, me sinto um pouco sozinha. Mas só de estar em contato com tanta coisa bacana, já vale muito a pena. O espaço a gente conquista.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Me diziam todo momento, fique em casa não tome vento



Ultimamente o que eu mais faço é varrer a sujeira pra baixo do tapete. A preguiça de limpar tudo de vez é demasiadamente grande e o medo e a insegurança de mudar da casa suja pra qualquer outro lugar é maior ainda.
Certa não estou, mas foi um jeito de aliviar a dor, enquanto a coragem não chega. Se te perguntarem, sei que vai responder o mesmo que eu "Não sei o porquê de eu ainda estar aqui". Então lá vai, talvez seja o amor? Mas se fosse, não era pra ser lindo, cheio de flores e conversas noturnas acompanhadas de um bom vinho?
Porém em troca há um silêncio que machuca. As palavras andam sumindo, sumindo, ficando cada vez menores. O "bom dia" costumeiro agora nem existe mais. Afinal, pra que gastar tantas sílabas, se a gente sabe a resposta que vem do outro lado do celular?
A coisa está feia, muito feia e quando não choro dou risada de mim mesma. O que é pior ainda, já que isso é um prova concreta que a loucura realmente está batendo. Taí um bom exemplo, agora eu deveria cair em lágrimas e ficar mirabolando planos e besteiras, mas inacreditavelmente eu estou achando graça da menina sentada atrás do computador tentando explicar anos em poucas palavras. Santa ironia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Presentinhos!

Foi tão bom os presentes que ganhei essa semana que merece um post! Primeiro eu estava doida pra ler "Comer, rezar, amar" mesmo sabendo que o filme já está nos cinemas e o livro faz um século que lançou... Pedi pela internet e depois de uma loooonga espera (meu cadastro estava com endereço antigo) ele chegou! Ainda estou no começo mas já estou achando fantástico!

Bom, se ler o livro que você queria já é bom, ganhar outro que você pretendia ler é melhor ainda! Meu irmão muito fofo me trouxe na segunda "Ingrid Betancourt -Não há silêncio que não termine". Segundo ele, o livro é enorme e ele tem muita preguiça de ler, então resolveu me dar pra depois eu contar a história! Brincadeirinhas a parte, foi muito bom ganhar de presente! A dedicatória é tão linda! Precisa dizer que ele está do lado da minha cama, na espera ansiosa para ser lido?


E se ler o que você queria e ganhar o que pretendia é muito bom, imagine ser presenteado com um livro que você não imaginava? Minha amiga da faculdade trouxe pra mim ontem "O tudo é só isso" da Milly Lacombe. Sempre ameeei as crônicas dela na Tpm e poder ler todas reunidas num livro é demais de bom! Sem falar na dedicatória que também foi muito fofa!


Adoro pegar os livros antigos e ver as dedicatórias. Acho que marca a época e o relacionamento com a pessoa que nos deu. Às vezes, os livros que ganho não vem escritos porque as pessoas tem medo de eu já ter e precisar trocar... mas depois que eu afirmo que não tenho, praticamente obrigo (mentirinha!) a pessoa a escrever alguma coisa!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

De cara nova

Deu vontade mudar algumas coisinhas por aqui. Para o layout ficar bom ainda falta alguns ajustes, mas aos poucos vai dando certo. Estou contente com as minhas bolhinhas no topo... tão transitórias.
Acredito que as pequenas mudanças são fundamentais pra termos coragem de enfrentar as grandes. Sabe, ainda tenho medo das grandes e mesmo querendo radicalizar, ferver, transformar, eu fujo delas o máximo que posso. 

Tirando a indiferença e afins, estou bem. Choro um pouquinho, descanso um pouquinho e vou a 500km/h.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

De: Daniela de hoje Para: Daniela de amanhã

                                            Olá, tudo bem?
Sei que você está cheia de dúvidas nesse momento. O jornalismo, sua tão sonhada faculdade, passa por um período de transição. As aulas de fotografia parecem vagas demais comparadas ao mundo digital que nos cerca. E o rádio e as revistas estão sendo passados para trás pelos ipods e ipads.
Mas sei que você encontrar seu caminho. Uma viagem pro exterior já está sendo programada e na bagagem você vai trazer muito mais que um idioma fluente e alguns souvenires. Seu objetivo principal é sair desse cenário cor de rosa e enfrentar o mundo, mesmo que tenha apenas pequenos 20 anos.

Porém, quem falou que a realidade é fácil? Mesmo morando numa cidade interiorana e aparentemente tranqüila, o lado de fora do apartamento é cheio tragédias, dores e violência. No sinaleiro existem crianças trocando a escola por malabares. E constantemente nas periferias adolescentes morrem queimados por não pagarem a dívida do crack.

O governo faz programas e dá subsídio para algumas mudanças acontecerem, mas ainda é muito pouco. A educação básica não cumpre seu papel e talvez a história não mude durante bons anos.
Daqui a algum tempo as crianças estarão usando coletes prateados e se alimentando através de cápsulas, mas ainda continuarão sendo analfabetos funcionais.

É por isso Dani que você precisa começar a agir. Sei que você já ajuda quem precisa através de doações, mas você pode mais. Esse ano vamos eleger o novo presidente do Brasil e você deve exigir que ele mexa nas bases, transforme, mude. Assim, quem sabe, as crianças de coletes prateados além de se alimentarem através de cápsulas também aprendam a ler e escrever.

Acredite, daqui 10 anos questões como “O fim do jornal impresso” ou “A dominação da internet” serão ultrapassadérrimas. Você terá que enfrentar problemas maiores, com certeza. O meio ambiente estará mais farto do que nunca e a falta de chuva ou o grande volume delas será apenas um dos grandes problemas que terá pela frente.

Portanto, faça valer o hoje. Invista suas energias em conhecimentos sustentáveis e implore por melhoria na educação. Não deixa que as dúvidas assolem ou faça você desacreditar. Não troque a satisfação pessoal por um bolo de dinheiro.

Você vai aprender a viver com o que te faz bem, não importa se isso significa passar o final de semana na Praia Grande ou viajar meses pela Europa. Sonhe com o apartamento perfeito, com as fotos preto e branco penduradas na parede e com o sofá vermelho na sala.

Escolha pessoas ao invés de máquinas e aproveite, aproveite muito. Porque talvez, no futuro, serão as máquinas que escolherão as pessoas e aí, só resta ser boazinha para que alguma escolha você.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Marcas do tempo...

Estamos limpandos os computadores em casa. Agora cada um tem seu notebook e as máquinas antigas e lentas vão se transformar em uma coisa só, para caso a gente precise vez ou outra.
Liguei o meu antigo pc, com a tirinha sem graça do garfield colada em cima e uma coisa avassaladora passou por mim. Lembrei de quando meus irmãos brigavam em casa por causa de computador, e de repente, ali estavam 3 deles sobrando, sem ninguém ligar a muito tempo, cheio de poeira.

Mas, o difícil mesmo, foi enfrentar as fotos, dezenas de pastas, milhões de sorrisos e momentos, que inevitavelmente ficaram no passado. Deu saudade. Deu vontade. Queria não só voltar naqueles dias, mas como também poder estendê-los e viver situações novas e engraçadas como aquelas.
Parei no tempo e fiquei perdida nas minhas próprias escolhas, me perguntando sobre os caminhos que tenho escolhido. Ando irritada com as linhas emaranhadas que me cercam e com todo o calor morno que está ao meu redor.

Juro que tento manter o bom humor e ser tudo. Mas sinto que alguns cliclos estão se fechando e que uma hora vou ter que enfrentar e dizer adeus. Nesse momento, falta coragem.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Na casa dos vinte

Tenho andado igual Renato Russo, "distraída, impaciente, indecisa...só que agora é diferente, estou tranquila e tão contente."
Estou indo para cada dos vinte e esse ano a mudança de idade chegou com tudo, trabalho, sobrinhos, correria, decisões. Tudo de uma vez só para me fazer pensar e perceber que ainda é pouco. E que tudo está sempre começando.
O som anda rolando alto, tão alto que faz o choro e os problemas ficarem pequeninos e sem importância. Meus planos começam a tomar forma, sabor. Meus sonhos começam a ficar palpáveis, pertinhos. E eu cresci, mudei, virei mais mulher.

O ano foi bom, muito bom por sinal. Quero acreditar que foi o melhor, mesmo às vezes as lembranças me traindo. Mas aprendi que o presente é sempre melhor que o passado e que toda dor passa, seca, vira pó. Aprendi também que algumas cicatrizes inevitavelmente ficam, mas servem pra gente ficar mais forte e eu sei que sou mais forte com elas aqui comigo. Transformei meu mundinho cor-de-rosa em algo mais vivo, com muito vermelho e tons marinhos e sabe, estou gostando muito de ser quem eu sou agora.

É claro que penso em mais. E quero mais. E vou atrás de mais. Sei exatamente o que pedir quando assoprar as velinhas. Paz, amor, saúde, e muuuuito sucesso!  Afinal, leão gosta de brilhar, aparecer, e eu não quero ser uma exceção!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mariposa

Agosto me assusta. Mais um aniversário. Mais um número somado. E especialmente nesse ano, me assusta mais. Vou para a casa dos vinte. Eu, que sempre sonhei com a maioridade, hoje fico com medo do que está por vir. O ano está sendo bom. Mas eu sinto que só está começando e que tudo pode ficar muito melhor!

Quero mudar algumas coisas por aqui, começando pelo layout. Sei que sempre prometo e acabo nunca mudando... vamos ver se faço acontecer dessa vez!

A faculdade começou e o tempo agora vai escapar pelas mãos. Delicia! Quando penso em abandonar a correria logo desisto. Ela está me dando vida, tão viva.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ou ao contrário

Adoro escrever na ordem inversa. Não gramaticalmente falando. Jeito de Dani mesmo. Acho charmoso, misterioso. Gosto também quando pegam meu jeito no pulo. Pegam e entram na minha. A troca de frases é fundamental pra alimentar minha cabeça. Há tempos não era assim. Agora é.
Encontrei na agenda do trabalho uma lista de livros que ainda quero ler e um recadinho pra mim mesma "Prometo, até julho." Julho chegou, meu bem. Sem frio mas com muita graça. Parecendo até encanto de outubro. O temperinho sutil me deixa viva. Cheia de vida. Vida. Mudei de marcha.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quanto tempo faz?

Minha saudade não é palpável, parece nuvem, vento, mas contraditoriamente, também é real. A saudade tem nome. É só trocar as letras e ela aparece. Chega a ser engraçado.
Tão engraçado quanto ao questionário no corpo do email. Tão engraçado quanto as perguntas que ele continha. A cabeça não dá mais conta de tanta informação. A balança tá pensa pro lado errado (ou seria o certo?) e o preferido fica perigoso, venenoso...
Realmente, quando ocupamos a cabeça, o tempo voa... mas quando prestamos atenção no relógio ela insiste em passar vagarosamente, só de provocação.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vem cá e dá um abraço!


Meus irmãos são a base. Na verdade, a segunda base. A primeira é inevitavelmente meus pais, que são tudo de melhor que alguém pode ter. Mas bem, voltando aos irmãos... Tudo anda bem diferente entre nós, o amor que eu tinha por eles agora duplicou, ficou maior, ganhou uma extensão.
É emocionante vê-los como pai e mãe. O Marcelo agora compra vestidinhos e a Juliana só pensa em azul. Tudo tão engraçado e diferente daquele época das tortadas e gritos.
Eu gostaria de transformar esse orgulho que sinto em algo concreto, palpável, mas o sentimento é grande demais e não caberia em seus apartamentos. Afinal, agora não são apenas duas pessoas na casa, são três. Juliana, Anderson e João Vitor. Marcelo, Carol e Catarina.
Estou ansiosa para ver o rostinho do meu príncipe e da minha bonequinha. Estou ansiosa para brincar e farrear com eles. Estou ansiosa para ver crescer esse amor de tia, que a cada dia já é mais forte em mim.


Venham com saúde e saibam desde já que a tia Dani está aqui para tudo e sempre.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Irremediável neon

Eu acho especialmente engraçado o modo como as pessoas se encontram e daí começam a se relacionar. Podia ser qualquer um, mas foi ele. O namorado de hoje podia ser o padeiro, o primo da amiga, o zé da esquina. O coração é geográfico e o negócio não é encontrar. Isso qualquer um faz. O mundo está cheio de gatinhos manhosos, tarados69 ou lindoquernamorar. w-h-a-t-e-v-e-r! Todos eles querem uma dona sexy para lhe domar. Aqui ou lá, sempre vai haver alguém que lhe dê um sorriso fácil e faça seu estômago revirar. E beijar na boca e sexo seguro é gostoso, não mata, não engorda, não faz mal. Os problemas mesmo estão no depois. Isso se você quiser causa-los. Afinal, a escolha sempre vai ser sua.

Pensa comigo, a matemática está ali, lidamos com ela todo dia, toda hora. Tudo vai depender do jeito que você vai resolver a equação.
E tem gente que gosta, gosta muito, gosta absurdamente de remoer situações e estende-las até a última gota. Faz isso brincando, como se fosse uma partida de banco imobiliário, daquelas que ficam dias até acabar.
E o outro lado sofre, chora, fica de olho inchado. Não se conforma, pede ajuda, conversa, se sente culpado até quando não é. Lança todas as cartas. Vira. Revira. Decora.
Mas mesmo assim, o tarado por problemas não se toca e continua a partida, como se estive abafando. Inacreditavelmente se sente vencedor nas horas mais impróprias, como se fosse lindo e absoluto. Balela! Besteira! Mentira! O trono cai, amigo. Pode acreditar!
Se você não cuida, não entende, não se esforça... vai aparecer alguém que o faça. O afeto afeta como um fato.
Pode não ser nesse minuto, nem nesse dia, ou mesmo nesse mês. Mas uma hora o lado que sofre toma coragem e desconta, não em forma de vingança mas em forma de protesto.


E aí, o que resta?

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eu, Modo de Usar:

Por Martha Medeiros (fodástica!)

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.

Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Eu não tava nem pensando..."


Sabe aquela história do espaço? Não, não sabe? Calma, o tempo vai dizer mais detalhes. Agora não posso falar, afinal que graça teria se eu entregasse tudo assim, de mão beijada para você?
Talvez quando cair a ficha tudo isso já vai ter se tornado um pontinho do passado, uma lembrança, mas acredite, agora está bem forte, de fazer borboletas na barriga e deixar a cabeça lá na lua. Maluco, absurdo, impossível.
Sei que tudo parece um monte de palavras amontoadas fora de qualquer contexto. Sei que parece que estou falando grego, russo, chinês, porém deixar estar. O que importa é que o colorido apareceu e deu um ar diferente no desenho.
A suíte é uma senhora feminina, muito feminina, forever and ever.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Aquele final de semana


Bom mesmo é assim, simples, sem encanação, sem frescuras.


Não existe nada mais clichê do que ficar falando que tal coisa "não tem preço". Mas, sabe, fiquei pensando qual expressão usar para o final de semana que passou e não me veio nada melhor na cabeça do que o famoso clichezão.
Afinal, nada paga as orgias gastrônomicas regadas a chessbacon, costelinhas, café, sorvete, feijoada, churrasco e afins. Nada paga ver seu irmão maluco cheio de dedos e palavrões para o ônibus do Palmeiras (e depois ficar com medo dos seguranças). Nada paga a convivência gostosa com a parte da família que você não tem tanto contato. Nada paga (álias que esse paga! haha) a ótima compra palalela que fiz. Nada paga a caminha arrumada pela vó e os seis cobertores que ela coloca pra você não passar frio. Nada paga o vô todo contente no meio da família comemorando mais um aniversário. Nada paga ficar pertinho da Nina, do Má e da Carol como há tempos não acontecia.

Estranho eu escrever textos tão diretos, mas enfim... é bom de vez em quando! :)



quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pura rotina


Sabe, eu podia falar que estou odiando essa falta de tempo. Porém, iria mentira. Quanto mais trabalho, mais matéria, mais afazeres, eu vejo que menos tempo eu tenho pra ficar mirabolando besteiras. E, ah, eu percebo que quem se preocupa de verdade, vai se importar, vai entender.

Vamo que vamo! :)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Introdução a fotografia

Viva a era digital. Você tira suas fotos, conecta um cabo no computador (ou bluetooth) e vê as imagens tiradas ali, em questão de segundos. Para revelar, o trabalho será um pouco mais extenso. Mas não se preocupe. Você pode achar um quiosque de fotos em qualquer supermercado, shopping ou nas costumeiras lojas de foto. Leve o cd, pen drive, chip ou qualquer que seja o aparelho de armazenamento e pronto, a foto aparece toda lindinha para você, novamente em questão de segundos.

A tecnologia nos deixa mal acostumados. É engraçado. Esse semestre estou tendo introdução a fotografia na faculdade e o confronto com os métodos antigos está me deixando maluca. Não por mal, é claro. Afinal, estou adorando ter contato com o laboratório e as técnicas de revelação.
Mas, a diferença é absurda. Primeiro tem que alugar a máquina, depois colocar o filme, tirar as fotos, revelar e só depois ver! Imaginem, você tem ideias maravilindas para suas fotos, clica aqui, clica lá, fica naquela ansiedade e quando amplia vê que não ficou tão boa assim.

Tive dois exercícios para fazer. O primeiro foi tirar fotos de texturas, movimento e luz. Mas, nesse eu esqueci de marcar as aberturas e velocidades, então, embora as fotos tenham ficado boas eu não tenho um parâmetro para ver se estou no caminho certo.
O segundo, eu preveni, a cada clique eu tinha um bloquinho e uma caneta para marcar os dados. Dessa vez, as fotos eram de profundidade de campo. E, infelizmente, não ficaram daquele jeito.

Mas, é uma paixão. Impossível quem não gosta de fotografar. Aos pouquinhos eu vou pegando o jeito e melhorando. Nos exercícios da faculdade, usei filme PB, mas comprei um colorido antes e tirei uma fotos da minha irmã, que está grávida. É uma emoção gostosa quando a foto fica bacana, e é isso que faz o "querer aprender cada vez mais"!

(Primeira foto ampliada. Os movimentos estão nas bolhinhas da água com gás. HAHA)


(Copião - todas as fotos)

(Jú, Dê e João Vitor tchuthcuco da tia - fotos caseiríssimas, típicas de grávidas)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meninas da Noite - Gilberto Dimenstein


Bom, mesmo o livro sendo bem velhinho, fiquei sabendo sobre ele apenas esse ano, na matéria Jornalismo Impresso I. Comprei ele no sebo e paguei uma precinho tão camarada, que deu ainda mais vontade de ler.
O livro é uma grande reportagem feita por Gilberto Dimenstein no ano de 1992. Durante seis meses ele investiga a rota de tráfico de meninas escravas na Amazônia. O livro é chocante. Recheado de fotos e depoimentos deixa os leitores incrédulos. Para futuros jornalistas é uma aula de como fazer uma boa reportagem. Os recursos usados, a coragem, sutileza com as fontes, o bom relacionamento com elas, o impactante fotojornalismo de Paula Simas e diversos outros fatores fazem do livro uma ótima leitura. E ainda, prova que mesmo que o tempo passe, bons textos serão sempre bons, independente da data.

Fica a dica! :)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tudo, enfim.

Cheguei da academia e dei de cara com montadores de móveis, instalador de filtro e as costumeiras caixas de mudanças que ainda vivem aqui em casa. Mesmo com tudo novo e lindo, a bagunça ainda é o centro das atenções no apartamento. Mas, pode acreditar, me sinto mais renovada do que nunca no meio do meu edredon vermelho e das almofadas coloridas.
O stress deu uma trégua e as portas começaram a enfim se abrir. Tenho uma certeza tão grande que tudo vai dar certo, que até estou me preocupando menos.
Já sabia, sempre soube na verdade, mas ontem em especial tive a certeza que precisamos viver outros lados, conhecer outras rotinas, pra então perceber que somos felizes plenamente e que nossos problemas são apenas pequenas pedrinhas no caminho.
O almoço de hoje foi um yakisoba delicioso, porém, não foi a comida que me deixou cheia de vontade. E sim, o biscoitinho da sorte: "Você é uma daquelas pessoas que vão chegar longe na vida". Podia cair em qualquer mão, mas caiu na minha. Coincidência? Pode até ser, mas nunca é demais acreditar!

sábado, 6 de março de 2010

Todo chão se abre, no escuro se acostuma

Sei que você vê um sol tímido no meio das nuvens, que cada dia fica mais fraco. Tudo que depositou naquele brilho especial hoje parece tão vazio e tão distante. A emoção, que deixava o coração pulando, cheio de expectativas, hoje é nula, menos zero, inexistente. O maior dos erros foi quando escolheu 'deixar a vida me levar'. Sua decisão de não fazer escolhas foi irresponsável e a mais perigosa das escolhas. Vejo sua vontade, quer pedir pra tia da escola borracha, lápis e giz colorido, para te entreter durante o dia. Mas, acorda menina! Esse tempo já foi, assim como a época das redações de tema livre. A vida agora é de verdade e merece, precisa e implora por sua atenção. Já se foram os testes, já se foram as borboletas na barriga. Hoje, resta uma mistura de chocolates e sono em cima do colchão da sala. O coração enche de lágrimas só de se lembrar do tempo bom, que durou tão pouco. Quem vê de fora, não crê na sua força. Porém, eu você não engana. Sei o quanto você suporta. E sei ainda que seu velho critério que impede de jogar tudo pro ar continua em vigor. Mas, se você fez a bagunça, é você que vai ter que arrumar.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Curso de Meditação e Autoconhecimento

Engraçado como sempre tive curiosidade por conhecimentos "escondidos". Lembro, quando era bem menor, que um amigo fazia cursos no pró vida e eu ficava simplesmente alucinada com as coisas que ele me contava. Cheguei até pedir para meus pais que me deixassem frequentar mas o valor era realmente alto e eles acabaram sendo contra.
Até que, no comecinho desse ano recebi um panfleto falando sobre o curso de meditação e auto conhecimento que estava sendo oferecido pelo CEA aqui em Bauru. Minha irmã se interessou, me convidou e eu aceitei na hora.

A primeira aula começou no sabádo de carnaval e eu tive que ter muita força de vontade para deixar minha caminha e ir para o curso. Coloquei calça de ginástica, blusa soltinha e lá fui achando que iria sentar em colchonetes e aprender técnicas de respiração. Pobre engano. Dei de cara com uma sala de aula normal, com lousa e cadeiras e um professor de terno, todo sério.
A explicação inicial trombou de frente com tudo que eu estava pensando "Não adianta vocês meditarem sem saber o porque de estar fazendo. É preciso entender o ser humano, saber nossas leis, só assim a aula sairá da teoria." Fiquei fascinada.

Como o primeiro dia foi só uma abordagem de como será o curso, tive a primeira aula de verdade sabádo passado e tenho que admitir que a infinidade de leis e códigos me deixaram meio piradona.
Ainda não sei aonde tudo isso pode me levar. Quero muito sentir a melhora na minha vida, igual o professor disse que acontece. Porém, o que está me deixando mais empolgada é aprender algo que sempre quis.
Se perguntarem hoje qual é esse conhecimento, em que se baseia e blablablá, juro que não sei falar. Só sei que gosto do assunto. E que estou esperando anciosamente estar pronta teoricamente para sentar nos colchonetes e começar a prática.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Começo, meio e fim

Minha relação com a revista Capricho sempre foi de fanatismo. Lembro da primeira revista que eu comprei, que trazia o Sérgio Marone na capa. Eu tinha 11/12 anos e me senti mais adolescente com aquele pedaço de papel nas mãos. Meu pai achou um absurdo eu deixar de ler gibis para começar a ler uma "porcaria dessas" (palavras dele) e nunca deixou eu assinar de vez a revista.
O tempo passou e eu continuei firme e forte comprando minhas revistinhas. Tentava entrar pra galera Capricho todos os anos. Uma vez, até me ligaram dizendo que eu tinha passado pra segunda fase, mas nada além disso. Até que surgiu o TDB - Tudo de blog nas páginas da revista. Eu, que naquela época já tinha um blog, pirei! Adorava ler os textos das meninas e até copiava alguns na agenda. Nessa época, meu pai já havia se convencido que meu fim ia ser no jornalismo e parou de criticar a revista, mas ainda assim, não me deu a assinatura.
Até que, no começo de 2009, após uma grande decepção do vestibular, eu vi as inscrições abertas no site para o novo grupo do TDB. Sem muitas esperanças me inscrevi e quando saiu a lista, deu o óbvio: eu não estava dentro das escolhidas. Resolvi mandar um email pra Nath Duprat parabenizando seu trabalho e foi aí minha grande surpresa: havia desistências e eu estava sendo convidada para entrar no grupo daquele ano.
Poxa! Foi a maior felicidade do mundo! Eu liguei pra todo mundo pra contar que eu estava dentro e que após anos de tietagem eu iria contribuir em algo com a revista.

Mesmo ausente dos janelões e da comunidade no orkut, eu conheci muita gente bacana nessa caminhada. Muitas pessoas chegaram no meu blog, que até então era só meu, através da Capricho. Sempre recebi de braços abertos novos visitantes e respondi cada comentário com uma sinceridade imensa.
Fui publicada duas vezes. E fui para o site mais algumas. A alegria de ver meu rostinho estampado ali foi indescritível. Comprei um monte de exemplares para deixar guardado e tenho um puta orgulho de saber que no meio das pilhas e pilhas de revista que eu tenho, existem duas que eu colaborei e de alguma forma ajudei a fazer.
Bom, esse ano não vai ter mais TDB. A seção foi finalizada com a turma de 2009. Quando li o email da Nath, fiquei atônita. Concordo que tudo um dia acaba, mas sempre achei o formato tão bacana, que não queria que tivesse um fim. Torcia para que novas meninas tivessem a chance que eu tive de estar dentro de um projeto tão legal.
Talvez essa seja minha despedida da Capricho, esse fanatismo de anos não combina mais. As matérias, os gatinhos e tudo mais, já não encantam como antes. Ainda bem! Sinal que eu cresci e que está na hora de se apegar em coisas novas, diferentes.
Deixo tudo isso com o coração apertadinho, afinal é um pedacinho de mim mesma que está ficando pra trás.

O blog vai continuar ativasso! Se Deus quiser! Sei que as pautas eram seu maior combustível mas quero continuar atualizando e agora muito mais. Tenho algumas ideias, mas vamos ver isso ao longo dos dias...
É coração, se apronta pra recomeçar! :)
Ah, e uma última notinha: eu nunca tive a assinatura da Capricho! :P

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Só vivendo

Não sou aquelas românticas à moda antiga. Mas, confesso que tenho o coração bem molinho para os dias atuais. Quando me perguntam, sempre falo: sou a favor do amor! E sempre tento concilia-lo aos meus projetos pessoais. Sei que algumas vezes definitivamente não dá. Temos que escolher em que lado estamos.
Nunca estive frente a frente com uma grande escolha e hoje seria impossível falar o que eu faria. Só vivendo para saber. Mas, uma coisa é fato, sempre que algo desse errado eu iria pensar "E se eu tivesse escolhido o outro caminho?".

Sonho em coexistência, mesmo sabendo que ela pode ser uma grande utopia. O amor, em certas horas, é egoísta e não que a outra metade se torne inteira. Só acho que nessa loucura que anda o mundo, farto de falsas promessas de amor e ciúmes exagerado, temos que pensar muito antes de qualquer escolha. Afinal, algumas oportunidades nunca voltam. E isso vale para qualquer um dos lados.


Pauta para Capricho

sábado, 23 de janeiro de 2010

Letrinhas

Nossa, tô devorando livros nessas férias. Pra mim, nada melhor que sentar num lugarzinho gostoso, fazer uma cházinho/capuccino e ficar lendo até perder a hora. Mania de velha!? OIHAO




Tem alguém aí? - Marian Keyes
Eu estava de bobeira pelo shopping quando vi esse livro em dezembro e, tcharam: não resisti e comprei! Eu sou muuuuito fã da Marian Keyes, acho a linguagem dela brilhante, gostosa e principalmente engraçadíssima!
Nesse livro, a personagem da vez é Anna, a penúltima irmã da família Walsh. A história já começa no meio e é cheia de suspenses e risadas. Só quando Anna volta para Nova York que descobrimos o que realmente aconteceu. Para matar a saudade, Marian Keyes traz os personagens passados e os envolve na história novamente. Quem gosta de livros de mulherzinha não pode perder os encantos doMelhor Emprego do Mundo, o amor de Aidam, e a agência de detetives de Helen. É viciante, você começa a ler e não quer parar!



O vencedor está só - Paulo Coelho
Esse livro eu comprei no sebo e confesso que na hora o que mais me chamou atenção foi o preço. Ele estava por CINCO reais e... era novo! Só tem um defeitinho na capa que nem dá para perceber. Comprei e deixei ele encostadinho pra eu ler alguma hora.
Quando comecei, achei fascinante. Do Paulo Coelho, eu só li Onze Minutos e nada mais. E confesso que esse livro me ganhou de início pelo raciocínio que o autor seguia.
O enredo fala do mundo das celebridades e tem como cenário o famoso festival de cinema de Cannes. O livro se passa em apenas um dia e o tempo todo há ponderações sobre a fama, dinheiro e felicidade. E, no meio de tudo isso há uma serial killer que dá liga a história.
Quando cheguei no meio, fiquei doida para saber o final e foi aí que não gostei. Achei a história seca demais. Alguns personagens simplesmente somem sem um final digno e pá, o livro acaba, na maior normalidade possível.
O livro é bom, vale a pena ler pelas críticas que ele faz a sociedade do consumo e a Superclasse. Mas, a história em si deixa um pouco a desejar.





Eny e o Grande Bordel Brasileiro - Lucius de Mello
Fiz um trabalho na faculdade no último semestre sobre os pontos turísticos aqui de Bauru e decidi falar sobre a Casa Eny. Pra quem não sabe, foi um dos maiores bordeis da época e deixou a cidade famosíssima por isso. Alguns até dizem que quando falava-se de Bauru, todo mundo logo pensava em sacanagem.
Enfim, fiz o trabalho e só depois comprei o livro. Me arrependi muuuuito por isso, porque o livro é demais de bom! O autor deixa a biografia de Eny romantizada e isso faz que a leitura seja agradabilíssima.
A história conta desde os antepassados de Eny e como ela foi parar na prostituição. Mesmo sendo dessa ramo, Lucius conta detalhes da grande mulher que ela foi. Começou de baixo, levantou um grande império e ajudou muito a cidade fazendo caridades. Infelizmente, morreu na miséria aos 68 anos. E vou fazer das palavras do autor as minhas: "Para saber o porquê, só lendo o livro!" :)


Uma curiosidade: pelo Bordel passaram diversos políticos, artistas, empresários. Entre eles estão Maluf, Toquinho, Jô Soares, Chico Anísio, Clodovil, Sarney, Quercia e váárias outros. É muito bom, vale a pena ler!


Los Angeles - Marian Keyes
Esse aqui eu ganhei de Natal e foi uma pena eu ter lido ele só depois do "Tem alguém aí?" já que eles seguem uma ordem cronológica da família Walsh. Mas, tudo bem, deu pra entender!
Mais uma vez a linguagem da autora me ganhou e me deixou viciada no livro. A personagem da vez é Maggie, a mais certinha da família, que após uma separação resolve embarcar para LA. Sua maior intenção é esquecer os problemas da Irlanda e viver novas aventuras, e... ela consegue!
A história é emocionante e mesmo nos momentos sérios, Marian Keyes deixa a leitura deliciosa!
Pontos positivos para a fofura de Garv, a beleza de Lara e, lógico, as maravilhas de Los Angeles. HAHA :)



Agora tô lendo Vendedor de Sonhos do Augusto Cury, mas devido o tom de autoajuda eu estou meia enroscada nas páginas! Assim que eu terminar, posto algo sobre ele aqui! :)



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Braços abertos, pés descalços...


As paredes do quarto estão vazias. Os murais de fotos, agora, estão na sala e dessa vez, sem fotos. O apartamento vai ficando branquinho, igual o dia em que cheguei aqui. Porém, nas pequenas rachaduras, nas sujeirinhas e nos buracos feitos pelos pregos estão as marcas de uma época, que curiosamente, deixo para trás com muita dor no coração.
Não que eu não almeje o novo. Ao contrário. Desejei-o tanto em 2009 que ele viera com força total, pronto para me pegar pela cintura e mostrar as maravilhas que um lar diferente pode fazer por mim. Mas, encaixotar minhas coisas não é apenas uma mudanças física. Tudo faz parte de uma esfera emocional que sempre me apeguei. O quarto rosa estava ali, pronto para lembrar o auge da minha adolescência, na hora que eu quizesse.
Fico olhando, olhando, olhando. Imaginando e imaginando. Penso em detalhes, cores e futuro. 2010 veio de arrasar corações e mal deixou tempo para eu fazer as listas de expectativas, como de costume. O ano começou do jeito mais Daniela de ser. Meia na sala, sapatos jogados e caixas espalhadas. O medo e a insegurança ficaram guardadinhos e a vontade tomou conta.

Amor maior. Amor de sempre. Amor bandido. Amor de tia multiplicado por dois. Uma vida dez com gavetas limpas, prontas para acumular novos papéis, apostilhas e tralhas. Tudo de novo, mas de incrivelmente diferente. Porque é exatamente essa contradição que faz a vida girar!

* Uma pequena nota. Do tamanho dos meus pequeninos:
Bebêzinhos queridos da titia. Vocês já são tão amados e se preparem, porque vou morder muuuuito vocês dois!