sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ou ao contrário

Adoro escrever na ordem inversa. Não gramaticalmente falando. Jeito de Dani mesmo. Acho charmoso, misterioso. Gosto também quando pegam meu jeito no pulo. Pegam e entram na minha. A troca de frases é fundamental pra alimentar minha cabeça. Há tempos não era assim. Agora é.
Encontrei na agenda do trabalho uma lista de livros que ainda quero ler e um recadinho pra mim mesma "Prometo, até julho." Julho chegou, meu bem. Sem frio mas com muita graça. Parecendo até encanto de outubro. O temperinho sutil me deixa viva. Cheia de vida. Vida. Mudei de marcha.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quanto tempo faz?

Minha saudade não é palpável, parece nuvem, vento, mas contraditoriamente, também é real. A saudade tem nome. É só trocar as letras e ela aparece. Chega a ser engraçado.
Tão engraçado quanto ao questionário no corpo do email. Tão engraçado quanto as perguntas que ele continha. A cabeça não dá mais conta de tanta informação. A balança tá pensa pro lado errado (ou seria o certo?) e o preferido fica perigoso, venenoso...
Realmente, quando ocupamos a cabeça, o tempo voa... mas quando prestamos atenção no relógio ela insiste em passar vagarosamente, só de provocação.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vem cá e dá um abraço!


Meus irmãos são a base. Na verdade, a segunda base. A primeira é inevitavelmente meus pais, que são tudo de melhor que alguém pode ter. Mas bem, voltando aos irmãos... Tudo anda bem diferente entre nós, o amor que eu tinha por eles agora duplicou, ficou maior, ganhou uma extensão.
É emocionante vê-los como pai e mãe. O Marcelo agora compra vestidinhos e a Juliana só pensa em azul. Tudo tão engraçado e diferente daquele época das tortadas e gritos.
Eu gostaria de transformar esse orgulho que sinto em algo concreto, palpável, mas o sentimento é grande demais e não caberia em seus apartamentos. Afinal, agora não são apenas duas pessoas na casa, são três. Juliana, Anderson e João Vitor. Marcelo, Carol e Catarina.
Estou ansiosa para ver o rostinho do meu príncipe e da minha bonequinha. Estou ansiosa para brincar e farrear com eles. Estou ansiosa para ver crescer esse amor de tia, que a cada dia já é mais forte em mim.


Venham com saúde e saibam desde já que a tia Dani está aqui para tudo e sempre.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Irremediável neon

Eu acho especialmente engraçado o modo como as pessoas se encontram e daí começam a se relacionar. Podia ser qualquer um, mas foi ele. O namorado de hoje podia ser o padeiro, o primo da amiga, o zé da esquina. O coração é geográfico e o negócio não é encontrar. Isso qualquer um faz. O mundo está cheio de gatinhos manhosos, tarados69 ou lindoquernamorar. w-h-a-t-e-v-e-r! Todos eles querem uma dona sexy para lhe domar. Aqui ou lá, sempre vai haver alguém que lhe dê um sorriso fácil e faça seu estômago revirar. E beijar na boca e sexo seguro é gostoso, não mata, não engorda, não faz mal. Os problemas mesmo estão no depois. Isso se você quiser causa-los. Afinal, a escolha sempre vai ser sua.

Pensa comigo, a matemática está ali, lidamos com ela todo dia, toda hora. Tudo vai depender do jeito que você vai resolver a equação.
E tem gente que gosta, gosta muito, gosta absurdamente de remoer situações e estende-las até a última gota. Faz isso brincando, como se fosse uma partida de banco imobiliário, daquelas que ficam dias até acabar.
E o outro lado sofre, chora, fica de olho inchado. Não se conforma, pede ajuda, conversa, se sente culpado até quando não é. Lança todas as cartas. Vira. Revira. Decora.
Mas mesmo assim, o tarado por problemas não se toca e continua a partida, como se estive abafando. Inacreditavelmente se sente vencedor nas horas mais impróprias, como se fosse lindo e absoluto. Balela! Besteira! Mentira! O trono cai, amigo. Pode acreditar!
Se você não cuida, não entende, não se esforça... vai aparecer alguém que o faça. O afeto afeta como um fato.
Pode não ser nesse minuto, nem nesse dia, ou mesmo nesse mês. Mas uma hora o lado que sofre toma coragem e desconta, não em forma de vingança mas em forma de protesto.


E aí, o que resta?