quinta-feira, 22 de abril de 2010

Introdução a fotografia

Viva a era digital. Você tira suas fotos, conecta um cabo no computador (ou bluetooth) e vê as imagens tiradas ali, em questão de segundos. Para revelar, o trabalho será um pouco mais extenso. Mas não se preocupe. Você pode achar um quiosque de fotos em qualquer supermercado, shopping ou nas costumeiras lojas de foto. Leve o cd, pen drive, chip ou qualquer que seja o aparelho de armazenamento e pronto, a foto aparece toda lindinha para você, novamente em questão de segundos.

A tecnologia nos deixa mal acostumados. É engraçado. Esse semestre estou tendo introdução a fotografia na faculdade e o confronto com os métodos antigos está me deixando maluca. Não por mal, é claro. Afinal, estou adorando ter contato com o laboratório e as técnicas de revelação.
Mas, a diferença é absurda. Primeiro tem que alugar a máquina, depois colocar o filme, tirar as fotos, revelar e só depois ver! Imaginem, você tem ideias maravilindas para suas fotos, clica aqui, clica lá, fica naquela ansiedade e quando amplia vê que não ficou tão boa assim.

Tive dois exercícios para fazer. O primeiro foi tirar fotos de texturas, movimento e luz. Mas, nesse eu esqueci de marcar as aberturas e velocidades, então, embora as fotos tenham ficado boas eu não tenho um parâmetro para ver se estou no caminho certo.
O segundo, eu preveni, a cada clique eu tinha um bloquinho e uma caneta para marcar os dados. Dessa vez, as fotos eram de profundidade de campo. E, infelizmente, não ficaram daquele jeito.

Mas, é uma paixão. Impossível quem não gosta de fotografar. Aos pouquinhos eu vou pegando o jeito e melhorando. Nos exercícios da faculdade, usei filme PB, mas comprei um colorido antes e tirei uma fotos da minha irmã, que está grávida. É uma emoção gostosa quando a foto fica bacana, e é isso que faz o "querer aprender cada vez mais"!

(Primeira foto ampliada. Os movimentos estão nas bolhinhas da água com gás. HAHA)


(Copião - todas as fotos)

(Jú, Dê e João Vitor tchuthcuco da tia - fotos caseiríssimas, típicas de grávidas)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meninas da Noite - Gilberto Dimenstein


Bom, mesmo o livro sendo bem velhinho, fiquei sabendo sobre ele apenas esse ano, na matéria Jornalismo Impresso I. Comprei ele no sebo e paguei uma precinho tão camarada, que deu ainda mais vontade de ler.
O livro é uma grande reportagem feita por Gilberto Dimenstein no ano de 1992. Durante seis meses ele investiga a rota de tráfico de meninas escravas na Amazônia. O livro é chocante. Recheado de fotos e depoimentos deixa os leitores incrédulos. Para futuros jornalistas é uma aula de como fazer uma boa reportagem. Os recursos usados, a coragem, sutileza com as fontes, o bom relacionamento com elas, o impactante fotojornalismo de Paula Simas e diversos outros fatores fazem do livro uma ótima leitura. E ainda, prova que mesmo que o tempo passe, bons textos serão sempre bons, independente da data.

Fica a dica! :)