segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Que seja feliz quem...

Dizer que a data é especial seria uma especie de 'senso comum'. Todo mundo que não superou ou superou (e queria mais) as expectativas de 2008 se concentram na passagem do ano, nos fogos, na alegria, na bebedeira e na mudança de rumo de sua vida.
Até parece! Não existe mágica na passagem de ano, apenas incentivo.
Você deixa a bagagem ruim pra trás e começa uma viagem nova, de porta-malas vazia. Por isso é tão comum contarmos nossos feitos por cada ano. Uma especie de etiqueta que arquiva os momentos em nossa memória. É.. mais fácil.
Por trás do vetsidinho branco, tem uma mensagem na minha cabeça: "HORA DE CRESCER".
Pretendo ouvi-la.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Olha pra frente, a meta chegou ao fim.


Ufa! Ao mesmo tempo que estou louca pra comemorar minhas merecidas férias de dezembro, eu tenho medo do que irá acontecer. Não terei mais apostilas pra esconder meus problemas, nem aulas pra mascarar o meu sumiço. Faltam algumas horas pra que eu posso dizer 'ACABOU' e ir tomar conta da minha vida, e mesmo que isso me tome de felicidade também me amendronta e me faz querer esticar o tempo.
Deixa eu estudar mais um pouquinho os verbos, as sintaxes, as obras. Biologia, Matemática, Fisíca. Quantas coisas dexei pra trás! Mas meu esforço conseguiu recuperar uma boa parte do deslize do caminho. Mas até aí, eu confio e entrego nas mãos Daquele que eu acredito. Meu Deus saberá o que é melhor pra mim.
Ao contrário do meu rumo, do meu caminho, do meu livre arbitrio. Eu dexei minha vida de lado há 1 ano atrás. E agora eu tenho tempo de sobra, tempo pra mim, e nem sei mesmo o que é a 'minha vida'. O meu esconderijo seguro dos livros de história vão embora, agora é só eu e minha decisão.
Nada de adiar medidas, de ficar pensando no virar de ano. Cheguei no final da minha meta, cumpri a tarefa, rasurei mas preenchi tudo o que podia na minha mente.
O ano foi dificil pra mim, a minha grande salvação talvez é a minha grande desgraça. O paradoxo que enfrento todos os dias quando abro os olhos é um desafio a ser vivido. Se fosse maldade, já teria mudado de lado, mas meu coração diz que é bom e tento acreditar nele.
São poucos dias de 2008 só pra mim, e pretendo recuperar um pouquinho do que é importante e eu dexei lá trás. E eu sei que posso...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

um passo por vez


Falar que eu podia estar aqui escrevendo invés de ler meus livros é mentira. Mas as palavras e as fotos me dão uma paz interior inexplicável. Sei que elas são pra ninguém, ou melhor, são só pra mim, mas mesmo assim, escrevo e amo.
E amar não está sendo dificil ultimamente. Meu coração está entregue porque quer. Parece que esse verão está mais gostoso, um 'q' diferente do ano passado.
Tem piscina, tem música, tem festinha, e tem amor!
Embora eu tenha sempre a preocupação de manter tudo ao meu alcance e controle, tá tudo andando muito bem. (mas eu falo baixo, porque parece mesmo que a inveja tem ouvidos).
Meu grande objetivo, meu grande sonho. Acho que quando acabar eu mereço chorar muito!
Que dificuldade chegar até aqui, meu Deus! Muita coisa que não podia, me atrapalhou... mas eu perdoo fácil, corro atrás, recupero o tempo perdido.
Espero ler meu nome numa listinha. Sei que posso. Ai vai passar todo o sofrimento. E depois disso, começa de novo o começo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

de todos, o melhor.


Ele era a grande peça que faltava. Desde aquele outubro de verão, festas e piscinas tinha experimentado de tudo (lógico que faltava muito ainda pra completar o seu album de histórias), mas em poucos meses havias páginas e páginas escritas de caneta, que não davam mais pra apagar. Porém as lágrimas sempre caiam nas sextas que insistia em retomar o carinho do passado. Mesmo com as ventuinhas do sabádo a noite, as gargalhadas do banheiro feminino e as horas jogando cw com os amigos... possuia um vazio inexplicável dentro de si.



Havia chegado maio. Era um bom mês, estava frio. Não tinha ninguém pra lhe dar o moleton quando tremia, mas podia dizer que estava feliz, iria num show aquela noite e não sabia dizer o porque da agitação.
Desligou o telefone e ficou pensando em como seria ficar com ele. Meu Deus, de tantos anos que já se conheciam! Ele tinha namorada um tempo atrás, ela também. Só se encontraram nas festinhas de familia quando ambos estavam acompanhados.
Mas agora parecia diferente, conseguiram combinar de ir em algum lugar juntos.
Ela, a irmã e a prima tiraram fotos em frente a roda gigante, ele que bateu. Na hora da música, não sabe porque mas sentiu um ciuminho dolorido dele dançando do lado. Jogou um papinho, errou não de propósito, mas pareceu.
No carro já tinha alguma coisa no ar, os olhos não mentiam. E na hora de dar tchau, eles sabiam que iam combinar aquilo de novo.



O primeiro beijo foi tão diferente que valia a pena escrevê-lo na agenda. Além das pegadas dentro de um carro até as cinco horas da manhã, teve carinho, teve ligação no outro dia, e teve quermesse. Um tanto brega ela achava o ultima lugar, estava com vergonha de levar ele pra comer pastel e tomar um refri. Era nada. Sabiam-se pouco ainda, mas queriam-se muito.
Coisa do destino.
E foi.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

ô cansera!


Inteligentissimo aquele que dividiu o tempo em fatias, o novo dia, a nova semana, o novo mes, o novo ano, nos faz depositar esperanças, construir metas, lançar desafios, enxergar na simples mudança nominal do tempo uma renovação de vida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

LOVE

No começo eram apenas dois conhecidos, a familia em comum apoiava e quem sabe um dia eles 'ficariam' e nada mais. Quem sabe...Seus olhos foram se encontrar um bom tempo depois, no banco de trás do carro, voltando de um show. Um deslize dela no meio da música, uma indireta subconsciente que serviu pra dar boas risadas e uma aproximação, nada mais.Alguns dias depois ela ligou pra dar os parabéns e quando desejou 'muito amor' não pensou que estaria tão logo incluida. Ele agradeceu e anotou o celular, talvez fosse interessente tê-lo marcado para o final de semana.Sabádo. Ligação. Mensagens. "Na verdade, eu queria muito sair com você." Friozinho na barriga. Sensação gostosa.A quanto tempo ela não sentia alguma coisa tão boa assim, ligou pra ele, pediu pra ir encontrá-la.Entre os "seu-pai-é-médico?", copos derrubados e ciuminho de outras na sala, ela escutou "POSSO?". E naquele momento ambos sabiam que estavam sentindo a mesma coisa. Podia ser só um gostar do beijo, uma atração forte, ou um sabádo diferente... mas não importava o que fosse, ambos sentiam.Cinco horas da manhã. "Não esquece de hoje tá?". "Impossivel esquecer". No outro dia teve mais, e depois mais, e no outro dia mais. Agora era mais do que uma atraçãozinha, o coração estava entrando na jogada.Ela tinha medo. Ele ia embora. Ela gostava dele. Ele a fazia sentir especial. Ela chorou quando ele foi. Ele disse eu te amo. Ela disse que amava mais.O pesadelo de estarem separados por um país, mar, e continente durou vinte dias. E quando puderam se abraçar, a felicidade era tão grande que não cabia em palavras.'Namora comigo?' E passou 1,2,3,4 meses... Ele e ela sabem que não foi fácil, os genios diferentes se chocaram várias vezes, mas no final de cada briga, tinha a mesma fala 'Não vamos conseguir ficar separados'.Eles se completavam e se amavam. Discordavam, mas se abraçavam logo depois. E nesse amor 'entendivél' só por Daniela e Bruno, houve de novo a dor de falar tchau. Aquela mesma separação por país, mar e continente. Agora é diferente, eles sabem o que construiram. Sabem o que cada um sente. Mas não é isso que faz ser mais fácil. Acordar e saber que eles não poderão ficar papeando no celular ou que vai chegar sete horas e ele não vai buscar ela em casa, é tão ou mais doído que a primeira vez. Mas do que namorados, se tornaram companheiros. Os problemas banais do dia-a-dia eram dissolvidos num abraço e num te amo. Faz um dia que ela está no Brasil sem ele. Ele ainda está dentro de um avião, pensando nela. As lágrimas já caem desesperadamente, e a vida está vazia. Falta metade de cada um pra tudo tomar sentido.Pra cada um a saudade tem uma cara diferente. Pra eles tem gosto de beijinhoebrigadeiro, cheiro de chuva, barriga gordinha e sorriso com covinhas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fingir feliz.


Parece que agora consegui colocar minha vida no eixo e voltar a ser a autora e atriz..
Sei lá eu. Acho que minha mãe tem razão quando diz que se vive um dia de cada vez. E que sobre alguns assuntos, pensar no seu futuro é mesmo bobagem.

domingo, 12 de outubro de 2008

ex dia.

O dia amanheceu estranho, um sol timido no meio das nuvens, que mais tarde abriu nesse ceuzão azul. Minha vontade era mesmo não levantar. O conselho colocado em prática, de quando se tem um problema você dorme e quando acorda ele vai estar maior ou menor, não valia de nada. Tudo continuava do mesmo jeito. Queria era fechar os olhos, voltar pra qualquer lugar do meu subconsciente, e ficar lá zanzando. Na verdade queria tudo. Menos voltar pra essa dor.
O meu choro é convulsivo, espontanêo e digo que até mesmo involuntário. O maior dos sentimentos é o desespero. Mãos atadas. Corpo cansado. E mais dor. Muita dor.
Um domingo ensolarado inteiramente vazio. Um dia que já foi meu e não é mais.
Agora eu cresci e tenho que olhar de frente meus problemas e colher minhas decisões. De um dia que a felicidade maior era rasgar papel de embrulho, hoje eu só peço um sorriso.
A cabeça pesa, a razão some, e o coração paradoxialmente torna-se rigído e frágil.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Vai menina, o mundo te espera!

E agora você diz "Ufa, passou". Acabou todas aquelas infelicidades antes de cair no travesseiro, mas deixou uma marca de que tudo isso foi muito forte pra uma cabeça de 18 anos recém chegados.
Seu olho está inchado meu bem, dessa vez não é de chorar. Pegue água morna e pomada. A mãe diz que é estress, resistência baixa, problemas pessoais... mas marca médico para tratar de você.
Ah isso passa logo, daqui a alguns dias você está linda de novo! Seus olhos castanhos, que ficam pequenininhos quando se dá risada estarão perfeitos. Mas e o resto vai estar também?
Ontem foi um bom dia, boas conversas ao telefone, uma noite agradabilissima descontando o frio inesperado. Houve uma saudade nostalgica de um ano que passou, mas você soube gostar do presente que está vivendo. Outubro pareceu tomar forma, uma festa no sabádo, alguns planos... a sensação de prisão ainda assola, mas enfim, renunciou um pouco sua liberdade por paz.
O fim do ano está se aproximando, inscrições feitas, e o vestibular, está com medo? Diz que não, mas na verdade está! Escorregou no meio do caminho e agora levantar não está sendo fácil.
Mas bote fé que você irá conseguir. Tente sozinha, foque seus objetivos, volte aos livros de história, as apostilas de filosofia. Leia sobre o socialismo, o anarquismo, a União Européia. Aprende sobre o Hittler, a raça pura, os arianos. Decore os autores, saiba falar as caracteristicas da obra machadiana.
Para alguns efeitos, você só pode confiar em você mesma.
Vai Dani, sai desse computador, tome um bom banho, cuide dos seus cabelos castanhos aloirados. Levanta-te a cabeça, faça força pra abrir seu olho esquerdo mesmo que ele prefira ficar fechado. Não sinta pena de você mesma. Logo mais você vai precisar ir na academia, liberar endorfinas e sentir uma sensação de prazer esquisita que vem do esporte.
O mundo sorri pra você menina, sorria de volta.
E se precisar de mim, sabe onde me encontrar. Sou seu próprio incosciênte, o anjo e o diabo conselheiro na hora da decisão.
Se cuide, um beijo e até mais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

E só..

E as ruas de tarde, a dor de cabeça, a dificuldade de concentração já denunciavam. Exalavam o cheiro que eu pude sentir depois, mas ainda não sabia da onde viera. Tudo aumentava de tamanho sem seguir as regras de tempo, uma angustia com gosto amargo, e que negava todos os pensamentos até então. Se minha imaginação me ajudara até ali a ser livre e criar o que quizesse para me satisfazer, naquele momento eu só queria me prender e não soltar mais.
Sabia que seria, só não sabia o que seria. A mascára de heroína caiu, a menininha virou bandida, mesmo sem ser dessa vez. Já tinha sido a vilã, a malvada, a puta! Mas agora era aquilo que mostrara, mas o medo bloquiou sua livre iniciativa de novo.
Melhor assim, percebeu como queria se juntar cada vez mais com aquele corpo na sua frente, e unir as metades que cada um carregava consigo. Queria mostrar pro mundo inteiro que sabia o que estava falando e fazendo e não iria chorar escondido depois. As lágrimas foram escancaradas e sem dó, o chão se abriu, não tinha mais onde pisar, agora o medo era outro. Acordar na manhã seguinte, olhar seu despertador e programar seu dia sem a ligação costumeira e os carinhos noturnos não estava no seus planos.
Interrogação, verbo, interrogação. Adverbio negativo. Outra interregoção. Onomatopéias. Um substantivo afetivo. Risada ironica.
Nada de entrega ou perdão. O caminho traçado em sua mente para levar ao convencimento talvez tivesse falhado ou não fora bem escolhido.
Manter seu orgulho seria melhor? Aquilo seria impossivel, não condiziria com o ritmo em que o coração batia e que os olhos se mexiam buscando uma resposta.
Havia uma saída de emergencia, longe de ser indolor. Mas o raciocinio devia ser rápido, e segui-la seria a melhor solução naquele tempo sem freio. E assim veio a aceitação, o desejo de sorte verdadeiro e os votos mentirosos, daqueles que se faz por educação. Era tarde demais para achar um retorno.
Na despedida, o toque dos corpos fez ambos esquecerem tudo, e sentirem tudo de novo o que sempre sentiram juntos. Porém restrito em poucos segundos, como uma amostra, com gosto de adeus. Os corpos pediam mais, não podiam viver separados, não se encontrariam em outros abraços. A razão perdeu a força, e nesse silêncio houve uma nova interrogação.
Adverbio de duvida. Adverbio de modo. Pronomes relativos e possesivos. E no final um adverbio de afirmação. Daqueles que carregam uma ambiguidade e destoam a certeza. Mas era um sim, ou melhor, um vamos tentar!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

1.8

Hoje eu sou alguém de 1,61 e MEIO que tem quase dezoito anos. Um alguém que já viu muita coisa, mas que ainda é muito pouco perto do que eu quero ver. Ainda conheço poucos lugares, um grupo restrito de pessoas interessantes pra conversar, e países só 2 sendo eles o simbolo da classe média brasileira. Eu já conheci o Mickey, já passei no vestibular no que eu não queria, tenho dois irmãos perfeitos, uma prima que está sempre comigo, uma amiga loira que nunca me abandona e um namorado maravilhoso.Já cheguei a pensar que meu aniversário estava sempre longe demais, e que nunca ia chegar.. E hoje vendo ele se tornar presente vem tudo na cabeça, tudo o que um dia eu fiz ou dexei de fazer esperando ser maior de idade!Ah grande merda não é mesmo? Só porque agora eu vou poder dirigir uma merdinha de um carro, entrar em baladas e poder comprar bebidas no mercado, isso não me faz alguém mais adulta, nem mais responsavél, nem melhor do que 365 dias atrás.A mudança tem que começar em mim, indiferente da idade do corpo. O que importa é a minha cabeça! E ela não vai ser medida por quantos livros eu li, ou por quanto eu tirei na prova. A maior dificuldade está em vencer as barreiras de cada dia. Seja ela uma briga idiota com meus pais, a pressão de entrar na faculdade ou a escolha de bons conselhos para alguém que precise. E ainda que eu trabalhe com a minha mente, meu maior inimigo muitas vezes é eu mesma, quando não acredito na capacidade que tenho pra brilhar, que não é exclusividade minha, nem sua, nem de ninguém. É direito de todos, que esquecem dela muitas vezes, como eu já fiz.Agora dá vontade de chorar, espernear, querer parar o tempo, mesmo eu sendo muito nova pra reclamar do que já passou. O maior medo é enfrentar as novas fases da nossa vida, e esse ano estou encerrando um ciclo e começando outro, em branco, onde eu posso ser o que eu quiser.E o que eu quero? Ah tenho muitos planos, entrar na faculdade, fazer o curso que eu tanto quero: jornalismo, me formar, ser uma ótima profissional (sempre espelhada em meu pai), viajar, conhecer Nova York e depois o Egito.. Poder realizar meus sonhos futéis sem esquecer dos meus objetivos principais. Quero sair pro mundo e manter minha sede de viver sempre assim, igual hoje.. um daqueles dias que nos fazem refletir, antes de assoprar as velinhas.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

são só palavras?

Estranho não ter nada a reclamar. Definitivamente a dor me inspira, e não é só eu, aposto. Escrever sobre problemas, criar ironias em torno deles e enfeita-los com metáforas é mil vezes mais prazeroso do que falar sobre uma conquista, sobre a felicidade ou sobre o amor. Talvez seja porque os momentos bons já foram recheados de escritas, de "aprendi", de bons textos.. já os problemas são parte de cada um que reage e se expressa de jeitos diferentes e únicos. Seja você bom em palavras ou não, até mesmoa psicologia aconselha essa forma de desabafar.

Tô chata e séria.. CREDO!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

one choice.

Uma felicidade sem limites que tomou conta de mim, e de toda minha vida, sem espaço pra pensar em passado, hoje mesmo que ele venha a me atormentar nas horas vagas mando ele pra longe e continuo. Se me vem a cabeça, desisto. Agora eu tenho uma vida, a que eu sempre quis, do jeito que eu sempre quis. Um combinado perfeito.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Eu me importo, você não.



Se você é daqueles que acha que a distância não separa dois corações, desculpe mas você está errado meu caro. Curtas distancias até aproximam e deixam em evidencia o tamanho do amor porém as grandes fatias de tempo machucam, arranham e endurecem duas pessoas que se amam. E a dor maior, é quando eles são obrigados a se manter longe. Ninguém quer, mais eles têm. Talvez seja uma maldição de pessoas que definitivamente não se importam! Dane-se o futuro, dane-se o dinheiro.. Nada compra o sorriso sincero quando duas pessoas que se gostam estão juntos, nada paga o bom humor e o carinho que você destribui quando se sente completo. Coisas simples e fáceis de se ver. É injusto pedir a um coração apaixonado que minta para o outro, que se faça de durão só pra ele aceitar aquela oportunidade. NÃO DÁ. E onde eu ia guardar todas as minhas lágrimas depois, meu caro? Porque elas não seriam poucas. Seriam choros barulhentos e insurdecedores, daqueles que você precisa tomar água com açúcar para se acalmar. Então não seja tolo e hipócrita a achar que miseros quinze dias valem por um ano inteiro.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Diversão particular

Da janela do meu quarto eu consigo ver tudo de cima, a praça e as ruas parecem uma vida em miniatura, como se fosse do avião, mais mas de perto, com mais detalhes. Eu consigo enxergar o rosto de cada um, e tentar adivinhar o que ele está pensando.. é gente atrasada pro trabalho, cachorros brincando e crianças no parquinho. Sem querer a privacidade delas foi tirada por mim, pela minha brincadeira controladora que preenche meus dias de tédio, e muitas delas nem se quer sabem disso. Beijam na boca no banquinho da praça e bolam baseados escondidos na noites de sabádo. Daqui eu tenho meu big brother particular, sem paredão, que me interroga toda vez que olho pra baixo. O que você faz quando ninguém tá olhando?

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A arte de escrever sem dizer

Na nossa realidade atual, somos seduzidos por blogs cheio de articifios, cores e opções que nos incentivam sutilmente a falar de mais de nossas vidas. Para as pessoas que tem a tendência a escrita como fuga de problemas cotidianos, é fácil se deixar levar pelo brilho da tela do computador e expor sua intimidade a um batalhão de curiosos.
Porém nada é mas gostoso do que dividir nossas duvidas com leitores, atráves de textos bem escritos, que instigam mas não contam. As palavras certas combinadas entre si, fazem enormes textos explicativos e detalhados serem resumidos a poucas linhas brilhantes. Fácil, prático e seguro!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

É Daniela

Nunca acreditei no 'pra sempre', mais acredito no 'eterno enquanto dure'. Meu lema de vida eu ainda não sei, meus sonhos e planos guardo comigo, já plantei uma arvore, sou muito nova para ter um filho e pretendo com certeza escrever um livro..
E se for sobre minha vida haverá páginas pretas.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Milhas e milhas


Tudo o que se pode, e não se tem, tudo aquilo que é levado da gente, sem perguntarem. A blusa que você experimentou e quando tinha o dinheiro pra comprar, havia acabado, a ultima batata frita da tigela, que pegaram antes de você e aquele menino que você entregou seu coração e ele o levou pra longe. Tão frio, tão distante.. A raiva que é consumida da cabeça as pés. ERA MEU. Frase egóista e mal feita, com erros grosseiros. Nada é nosso, não possuimos nada, a não ser nossos próprios umbigos. As outras pessoas são delas. E se enganam quando prometem ser nossas, PORQUE ELAS NÃO PODEM, E NÓS TAMBÉM NÃO PODEMOS. Quando prometemos amor eterno fazendo juras, esquecemos que somos construídos sob golpes, e que não demorará muito até que um acabe com essa balela.
E não adianta chorar. No fim todas as lágrimas se assemelham em seu significado; perda. E seus amigos que trabalharam o dia inteiro não estarão interessados em ouvir sua histórinha ultrapassada as 3horas da manhã.
Levante, Mude, Brilhe.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Você inteiro e minha metade de volta

Fico zanzando de um lado pro outro procurando o que eu nem sei mesmo o que, fico tentando preencher o vazio que ficou e ocupar meus banhos das 19:30, comuns antes de te encontrar. O mais dificil não é frear as lágrimas, um lenço resolve o problema facilmente, a dificuldade é que depois de cai-las, a dor ainda persiste, e a fuga é quase impossivel. Minha cabeça mistura tudo ao mesmo tempo, passado, presente e futuro. Ela viaja longe pensandono dia da volta, torcendo pra que o sentimento se mantenha intocável e inquebrável mesmo com outras vidas aparecendo nas nossas. A geografia não nos favorece, e a tecnologia aumenta a saudade. Ouvir sua voz e ler suas letras em uma tela não irão suprir um abraço.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

como foi mesmo?


É as paixões não se perdem. Não seria humano se isso acontecesse, tanto esforço e tantos momentos jogados no lixo seria injusto, até porque hoje um sorriso sincero e um coração completo tornaram-se escassos e raros. Os que dizem há de montes, os que realmente são; poucos. Porém os detalhes, vão sendo esquecidos, o tempo apaga eles aos pouquinhos, você lembra que ele disse 'te amo' ou foi 'eu amo você?' ou.. ah como mesmo? Quando você fecha os olhos, as imagens já não são tão nitidas como antigamente, e até mesmo os numeros e os dias ameaçam se embaralhar, dia 10 em um sábado de madrugada? É isso mesmo?
As vezes você acaba decidindo adormecer aquela paixão, pra não sofrer mais, acaba deixando ela numa caixinha de fotos ou em uma pasta em seu computador, só fica a lembrança de quem tá longe, um alguém que deifinitivamente vai fazer muita falta, mais do que se pensava no inicio.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vidas que se encontram

Se no mundo existe tantas pessoas, porque a vida colocou bem você do meu lado? Se existe tantos 'tempos', meses, anos e épocas, porque tudo aconteceu agora?
Agora que meu coração se abriu e disposto grudou em você, igual chiclete, a vida vai te levar de mim, pra onde meus olhos não conseguem enxergar.
Só me resta pedir, um mcsorriso, com um beijo de brinde, batata e coca.. Pra viagem por favor.

sábado, 7 de junho de 2008

Dias sim, dias não



Acordei com mau pressentimento e sabia que a mistura de pessoas e grupos não seria ideal para aquele dia, fiquei imaginando a musica alta, o sobe e desce na rua, e os olhares curiosos que nada perdem.. decici conciliar, tentar enfrentar a nova fase que eu insisto em dizer que me encontro, mais que muitas vezes retomam e remoem o passado.. arrisquei e subi bem alto, e cai de cara no chão. Serviu? De que? De lição? Essa eu tenho aos montes, e anoto cada uma delas, pra quando eu resolver usar. .

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Você?

A cabeça viajando e o coração fechado. Foi assim que eu te conheci, sem chances pra me apaixonar, com a certeza de que apenas em semanas eu te perderia, você sumiria no tempo e eu já sabia das condições. Mais a vida deixou você ficar comigo.. tempo suficiente pra eu conhecer suas manias e seu jeito. E agora eu me pergunto, porque mesmo tão diferentes, somos tão iguais? Porque as diferenças se acentuaram de tal maneira?

Apareceu na hora perfeita e imperfeita.. e mudou o que ninguém tinha conseguido até então.
Fez meu coração se abrir novamente.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Em um videogame ganhamos vidas de acordo com os bonus que acumulamos, e no primeiro erro, somos diminuidos assim como na vida real, porém ainda, mesmo que pequenos, nos sobra uma chance de permanecer no jogo. Já no segundo erro, nossa imagem pisca e reiniciamos da onde parou, com uma vida a menos. Aqui esse recomeço não é tão fácil penamos até nos reerguermos e voltarmos ao jogo, mas no meio do caminho, existe aqueles bonus, que aqui, quando acumulados, nos injetam auto estima e confiança para levantar a cabeça e seguir em frente. Podemos ser até diminuidos de novo mas será dificil perdermos mais uma vida.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Não me peça pra mudar, essas manias que você já perdoo.. E vou levando a vida, vou tentando disfarçar, e vou deixar a porta aberta, caso você queira voltar!


Mais dificil do que eu pensava :~

quarta-feira, 28 de maio de 2008

[..]


Quem sabe um dia.. quem sabe!
De todas as dificuldades da vida de alguém, com certeza a mais sofrida, é o ato de esperar.

segunda-feira, 26 de maio de 2008



Diferentes olhares e sorrisos, caras e bocas. E de assim sou feita, de simplicidade e complicações. De bem estar de corpo e mente misturado com insaciedade da alma, que sempre procura algo mais, mesmo na plenitudade da felicidade, nunca me completo. A busca, a dificuldade da busca, é o combustivel que me impulsiona a abrir os olhos todos os dias de manhã. E quando esta se realiza, acho outra, tornando um ciclo, e fazendo meu mundinho girar, na velocidade certa, na qual eu comando o freio e o acelerador. Só eu.