sábado, 30 de maio de 2009

Ganhadora do BBB

Vinte e quatro horas e um milhão. Pode acreditar que é mais difícil do que parece!
É a mesma coisa daquelas promoções de supermercado: "coloque tudo no seu carrinho em 5 minutos." Quando o tempo acaba, você percebe que comprou produtos de limpeza ao invés de seus chocolates preferidos.
Então, se eu tivesse com toda essa grana no bolso eu não cometeria os mesmos erros, deixaria a segurança pra trás e aplicaria cada centavo em sorrisos.
Compraria um apartamento lindo, uma boa poltrona reclinável e uma estante pra livros. Só pra sentar, tomar um capuccino e ler sem ter hora pra acabar.
Iria para o shopping e gastaria com todas futilidades que me fizesse gargalhar! Blusas, bolsas, sapatos. Presente pro pai, pra mãe, pro namorado, pros irmãos. E claro um estoque de caixinhas de macadamia com canela e açúcar.
Seria uma milionária pirua e desvairada. Iria pagodiar a noite toda, experimentar todos os sabores de caipirinha e contar piadinhas para as pessoas rirem.
E antes do dia acabar e meu rico dinheirinho virar vapor, daria um troquinho gordo pro
guardador de carros e embarcaria direto para Nova York.
Agora, como eu iria me virar no outro dia, num país diferente e sem dinheiro, é uma outra história.


Pauta para Capricho: O que você faria se tivesse um milhão de reais para gastar em apenas um dia?


SOBRE CELULARES E MICOS


Sou a rainha dos micos. Tropeço, caio, perco tudo ao meu redor. Desconfio que na minha testa esteja escrito: perigo! Mas meu último mico venceu as expectativas.
Meu celular não é o dos melhores, coitadinho. Ele nem chega perto de ser um celular, é vermelho, todo riscado e sem a capa da bateria, mas ele fala e isso que me importa.
Ele mora na minha bolsa, nunca sai pra passear, mas esse dia ele resolveu dar um rolé.
Já era noite, tinha acabado de sair da faculdade, passei na casa do namorado e só depois fui lembrar do coitadinho do celular, e cadê ele? Não estava na bolsa.
Ah, tudo bem, devo ter deixado no carro, pensei inocente. No outro dia procurei no meio dos bancos e nada! Mas celulares são assim mesmo brinclhões e adoram se esconder.
Resolvi praticar o ato mais humano nessas situações: disquei nele para o ouvir tocar e tcharam... uma voz estranha atendeu.
O moço começou falar que tinha achado o cel no meio da rua e que ele estava na avenida tal e era pra mim ir lá buscar o celular.
Fui eu e minha mãe. Ela chegou a conclusão que iria colar minha cabeça, pra não precisar também busca-la com alguém. Ficamos meio hora andando a pé na avenida para achar o moço. Confundimos as pessoas. Perguntamos coisas pra quem não tinha nada a ver. Até que achamos o tiozinho! E sabe o que ele estava fazendo? Batendo um papo no meu celular com o meu namorado.


Pauta pra revista: qual o maior mico que você já pagou?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Uma ideia melhor, por favor!


Admirei a causa, condenei a ideia. A explicação? É simples, dinheiro nenhum paga o beijo de Robert Pattinson, nem de qualquer outro vampiro a solta por aí.
Atribuir valor a uma beijoquinha não é uma coisa legal. Tudo bem que o meninão é de olhar na rua e dobrar o pescoço pra olhar de novo, mas acreditar que seu beijo tem um preço é se achar a coca-cola do deserto. Porque beijo é algo que não se vende (nem se pede, HOHOHO), e sim acontece. As fãs que o encontrarem devem exigir esse tipo de carinho de graça, porque faz parte de ser fã! (Além de economizarem 20 mil dolares!)
Mas, como nem tudo é perdido, admiremos a causa do bonitão. Se seu estalinho nas bochechas ajudará tantas pessoas, tudo bem vai... o público te perdoa Edward! Mas vê se da próxima vez leiloa um jantar romântico, um voo pelo bosque ou até mesmo seu Volvo C30.



PAUTA PRO SITE: Recentemente, o queridinho do momento Robert Pattinson leiloou um beijo seu, num evento beneficente, para ajudar a organização Cinema contra a AIDS. Quanto vocês pagariam (ou não!) por um beijo do badalado vampiro?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pu-bli-ca-da :)


(Clique na foto para ampliar)

Semana de prova na faculdade é sinônimo de stress. Eu tinha que saber tipos de papéis, regras de impressão, Popper, T.Khun, características dos veículos de comunicação e tantas outras coisas sobre esse mundo jornalístico. Aí é aquela correria, estuda isso, estuda aquilo, dobra e desdobra pra ir bem. Mas no fim das contas quando eu respirei aliviada que tinha acabado tchaaaaram uma surpresa tão boa que compensou o esforço da semana. E tantos outros mais que estavam por aí. A decepção passada virou orgulho!
own *-*

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Miss Vida e sua história


Era mais um dia normal. Eu estava imprimindo meus textos da faculdade como sempre, até que, apareceu na minha janela uma moça linda, de sorrisos brancos e pele perfeita. O seu top já havia sido tampinhas de refrigerante na vida passada.
A miss Vida me deu um cartão bônus, oferecendo um voo grátis e aceitei o presente na hora (eu amo coisas grátis, mas isso não vem ao caso). Ela passou uma capa cor limão nas minhas costas, me fez colocar uma mochila antiquedas, e lá fomos nós.
Eu estava em êxtase por estar voando, mas depois de ver aquela imensidão de árvores cortadas, matas queimadas, e águas fétidas e marrons dos rios eu cai na real. Olhei para a Vida e seus olhos estavam cheios d'água.
Foi um passeio rápido e suficiente para eu chamá-la pra tomar um café. Fui ao mercado, levei a minha própria sacola e neguei com gosto quando as atendentes me ofereceram sacolinhas plásticas. Fritei batatas, guardei o óleo num potinho pra mais tarde virar sabão e fiquei ouvindo a Vidinha contar a sua história.
Ela me disse sobre seu poder de ficar invisível e como ela o coloca em prática: entrando nas casas e fechando torneiras que foram esquecidas abertas. Além disso, ela me falou sobre a perseguição diária que sofre dos super empresários - aqueles que ignoram a preservação e só pensam em dinheiro - Mas a Vida possui o poder corre-rápido e sempre foge deles. Ela mora em uma casa da árvore (em plena Amazônia), e sabe que sua missão apesar de dificil não pode ser deixada.
Antes da despedida ela tomou um banho de água aquecida (pela luz solar) e me deu um grande abraço. Enquanto eu acenava na janela tive a certeza que estava louca e criara aquela bonequinha verde.
Resolvi dormir, mas quando entrei no meu quarto tinha um bloco de folhas recicláveis e um cartilha de como cuidar melhor do meio ambiente (impressa dos dois lados da folha!) em cima da cama. Além disso havia um recado com letras garrafais: Faça sua parte!


Pauta para a Capricho: heroína do verde :)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

pra ser feliz


Os motivos estão ali todos espalhados na mesa, é só escolher uma carta e pronto: as lágrimas secam, a olheira sai, a vida muda. O problema é que não sei ainda se quero jogar.
Por enquanto ainda olho de fora e vejo a pilha de cartas aumentarem. Mas eu sei que vai chegar uma hora que vão me pedir pra entrar na dança, e eu não vou poder recusar.
Mas sabe quando você ainda tem a esperança de dar empate?
Ai sim. Se me oferecessem uma nova rodada, com pontos zerados, alma limpa e risada sincera eu não pensaria duas vezes na hora de aceitar.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Horário não freia erros.

Bate o sinal. Já são onze horas. Pais respiram aliviados, seus filhos adolescentes estão em casa livres de qualquer mal. Os mostros da noite não irão mais assustá-los, e na manhã seguinte eles acordarão bem humorados e dispostos pra frequentar a escola, certo?
Errado. Parabéns justiça, parabéns Brasil, vocês não sabem nada da juventude. Sobrou autoridade, e faltou respeito no toque de recolher.
É fácil juntar hormônios pulsantes, dividi-los por idade, e ditar regras. É fácil pensar que o perigo está apenas no escuro da madrugada. É fácil mostrar estatísticas e afirmar o quanto a medida é proveitosa. Dificil é ser adolescente e ser generalizado sem direito de resposta.
Horário não é freio para erros. Se alguém quiser fazer algo de errado, vai ser aqui e agora, na luz do sol, com todo mundo vendo.
Reprimir o futuro do país, e pedir para eles desligarem o som e irem pra casa quando o sinal bater, é uma atitude ingênua demais pro mundo atual - aquele da crise financeira, do aquecimento global, e da internet sabe? - A galera de hoje chega em casa, fica no computador e comete erros tão ou mais grosseiros do que cometeria ao vivo.
Pais, não entreguem a terceiros a educação de seus filhos. Não sejam inocentes a pensar que só porque irão durmir cedo eles serão melhores alunos, ou terão melhor carater. Não se enganem tão fácil.
Uma boa conversa ainda é a solução. E ela pode ensinar a dormir cedo quando deve ou a curtir a noite com responsabilidade.



PAUTA PRA REVISTA: Esse "toque de recolher" é legal? Vai proteger os jovens de se meterem em enrascada? Ou baixou a ditadura geral e isso é algo que está além da decisão dos governos? Enfim, como vocês receberam essa notícia?

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LIMITES

Adoro promoção, calças, bolsas, sapatos. Meus olhos brilham quando as roupas tem aquela etiqueta vermelha que indica desconto, e meu sabádo a tarde sempre fica mais animadinho com uma ida ao shopping.
Mas desde que me conheço por gente meu pai ensinou a mim, e aos meus irmãos uma lição importantissima: só gastem o que possam pagar. Nada de se individar em cartões de créditos ou emprestar dinheiro pra comprar superfulos.
Nunca ouve controle total de dinheiro, sempre tive liberdade pra aplicar minha mesada onde eu bem entendesse, mas aprendi a ter limites desde de cedo.
Por isso, comprar o necessário e guardar uma graninha pra queima de estoques é a minha tática. E lógico, também não dar bola quando aquela blusinha carissima pisca pra mim.


pauta para o site: Consumismo desenfreado. É totalmente normal, afinal todo mundo precisa de um momento Becky Bloom? Quem nem se importa com isso e passa adiante na frente de qualquer vitrininha?