quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

de todos, o melhor.


Ele era a grande peça que faltava. Desde aquele outubro de verão, festas e piscinas tinha experimentado de tudo (lógico que faltava muito ainda pra completar o seu album de histórias), mas em poucos meses havias páginas e páginas escritas de caneta, que não davam mais pra apagar. Porém as lágrimas sempre caiam nas sextas que insistia em retomar o carinho do passado. Mesmo com as ventuinhas do sabádo a noite, as gargalhadas do banheiro feminino e as horas jogando cw com os amigos... possuia um vazio inexplicável dentro de si.



Havia chegado maio. Era um bom mês, estava frio. Não tinha ninguém pra lhe dar o moleton quando tremia, mas podia dizer que estava feliz, iria num show aquela noite e não sabia dizer o porque da agitação.
Desligou o telefone e ficou pensando em como seria ficar com ele. Meu Deus, de tantos anos que já se conheciam! Ele tinha namorada um tempo atrás, ela também. Só se encontraram nas festinhas de familia quando ambos estavam acompanhados.
Mas agora parecia diferente, conseguiram combinar de ir em algum lugar juntos.
Ela, a irmã e a prima tiraram fotos em frente a roda gigante, ele que bateu. Na hora da música, não sabe porque mas sentiu um ciuminho dolorido dele dançando do lado. Jogou um papinho, errou não de propósito, mas pareceu.
No carro já tinha alguma coisa no ar, os olhos não mentiam. E na hora de dar tchau, eles sabiam que iam combinar aquilo de novo.



O primeiro beijo foi tão diferente que valia a pena escrevê-lo na agenda. Além das pegadas dentro de um carro até as cinco horas da manhã, teve carinho, teve ligação no outro dia, e teve quermesse. Um tanto brega ela achava o ultima lugar, estava com vergonha de levar ele pra comer pastel e tomar um refri. Era nada. Sabiam-se pouco ainda, mas queriam-se muito.
Coisa do destino.
E foi.

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