sábado, 21 de maio de 2011

Punhado de tristeza





Cristiano Zanardi/Agência BOM DIA http://migre.me/4B9bR




Juntou a minha e as outras em um caldo só. Mas com certeza foi o jornal de hoje que me deixou assim, mais abatida. Nem sei se foi a capa ou o texto que me machuchou mais. Tanto faz. A notícia em si é marcante, chocante.
E ainda, tudo isso é pelo pouco contato que tive. Pelas poucas vezes que estive ali ou compartilhei das coisas que aconteciam. Fico pensando em quem estava realmente presente...
Se pra nós, é tão dificil dizer Adeus, imagine para aqueles que dizem tchau sem ao menos saber disso.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sobre saudade e surpresas

Quanto tempo! E que saudade que estou daqui, muitas saudades, absurdas saudades.


As coisas estão caminhando tão bem e tão corridas ao mesmo tempo. Mas afinal, como sempre digo, esse tipo de correria é o que move, o que faz crescer, evoluir. E foi em uma dessas correrias que aconteceu uma coisa muito bacana.

Comunicação educativa nunca foi meu forte, mas eu conseguia enxergar de algum ângulo que era sim, uma matéria necessária. O difícil era encontrar toda segunda-feira o tal do ângulo e ir aberta à faculdade para assistir aos aulas. Os assuntos me entediam fácil e eu me distraia mais fácil ainda. De repente, ao invés de estar anotando conceitos, eu estava lendo, desenhando, jogando no celular ou fazendo qualquer outra coisa do tipo.
Mas eu já sabia, desde o começo do semestre, que precisaríamos fazer um trabalho de conclusão da matéria. Na verdade, um projeto. Ensinar a alunos de terceiro colegial sobre comunicação. A-ha-m. 
Me veio um milhão de pensamentos na cabeça: eles não vão se interessar, não vão interagir, não vão respeitar e daí em diante. Mas como trabalho é trabalho, montamos o projeto, arrumamos os materiais e fomos.
A partir do momento que entrei na sala de aula, muita coisa mudou pra mim. Ver aqueles alunos interessados, perguntando, debatendo, me marcou. Me arrependi de todos os pré conceitos que tive até ali.
Simulamos uma reunião de pauta e acredito que ali estavam cabeças muito mais interessadas do que próprios alunos da faculdade de jornalismo. Cada argumento pertinente e inteligente sobre o que expomos era uma vitória. Foi ótimo, excelente, sensacional.

Saímos de lá não apenas com sensação de missão cumprida, mas com a ideia de que precisamos fazer mais. Adolescentes precisam entender a mídia de uma maneira crítica e nós, universitários, cheios de ideias frescas na cabeça, temos o dever de cumprir esse papel. 

Como sempre diz minha mãe, é nosso humor e atitude que deixam os lugares agradáveis. E não o contrário. 
Esse jornalismo me prega cada peça, e eu adoro cada vez mais.