quarta-feira, 17 de março de 2010

Tudo, enfim.

Cheguei da academia e dei de cara com montadores de móveis, instalador de filtro e as costumeiras caixas de mudanças que ainda vivem aqui em casa. Mesmo com tudo novo e lindo, a bagunça ainda é o centro das atenções no apartamento. Mas, pode acreditar, me sinto mais renovada do que nunca no meio do meu edredon vermelho e das almofadas coloridas.
O stress deu uma trégua e as portas começaram a enfim se abrir. Tenho uma certeza tão grande que tudo vai dar certo, que até estou me preocupando menos.
Já sabia, sempre soube na verdade, mas ontem em especial tive a certeza que precisamos viver outros lados, conhecer outras rotinas, pra então perceber que somos felizes plenamente e que nossos problemas são apenas pequenas pedrinhas no caminho.
O almoço de hoje foi um yakisoba delicioso, porém, não foi a comida que me deixou cheia de vontade. E sim, o biscoitinho da sorte: "Você é uma daquelas pessoas que vão chegar longe na vida". Podia cair em qualquer mão, mas caiu na minha. Coincidência? Pode até ser, mas nunca é demais acreditar!

sábado, 6 de março de 2010

Todo chão se abre, no escuro se acostuma

Sei que você vê um sol tímido no meio das nuvens, que cada dia fica mais fraco. Tudo que depositou naquele brilho especial hoje parece tão vazio e tão distante. A emoção, que deixava o coração pulando, cheio de expectativas, hoje é nula, menos zero, inexistente. O maior dos erros foi quando escolheu 'deixar a vida me levar'. Sua decisão de não fazer escolhas foi irresponsável e a mais perigosa das escolhas. Vejo sua vontade, quer pedir pra tia da escola borracha, lápis e giz colorido, para te entreter durante o dia. Mas, acorda menina! Esse tempo já foi, assim como a época das redações de tema livre. A vida agora é de verdade e merece, precisa e implora por sua atenção. Já se foram os testes, já se foram as borboletas na barriga. Hoje, resta uma mistura de chocolates e sono em cima do colchão da sala. O coração enche de lágrimas só de se lembrar do tempo bom, que durou tão pouco. Quem vê de fora, não crê na sua força. Porém, eu você não engana. Sei o quanto você suporta. E sei ainda que seu velho critério que impede de jogar tudo pro ar continua em vigor. Mas, se você fez a bagunça, é você que vai ter que arrumar.