quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ainda dá tempo!

O nome do blog já fala um pouco dos meus ideais. Acho mesmo que as pessoas fazem e desfazem, mas sempre continuam na mesma água. Não acredito em mudanças radicais, principalmente quando elas são de carater ou comportamento. A essêcia não muda. E é ela que sempre irá nos caracterizar.
Mas, hoje, pensando no que iria escrever aqui para o post da Capricho, me veio outra ideia na cabeça. Sobre as situações.

Quando amores já perdidos reviveram em outra época? Quantas amizades ganharam nova cor após o amadurecimento? Quantos caminhos bloquiados voltaram a se encontrar?

Nunca é tarde pra rever nossos relacionamentos. Às vezes a chama tá ali, esperando pra ser reacesa. Só precisa de um empurrãozinho. Então, devemos juntar nossos personagens preferidos e escrever um filme novinho em folha. A aventura será diferente. E a intimidade, a mesma.
E se existe amor, vale a pena! Afinal, você pode se arrepender a vida inteira por não ter tentado.

Claro, que isso não é lei. Segundas chances são bem vindas, mas terceiras e quartas, não. Se não dá certo, é porque não é pra ser. (clichê verdaderissimo!) E também, quando as peças não se encaixam e a coisa não vai pra frente, sacamos de cara!
Daí o dificil é sair do comodismo e encarar o fim. Mas esse é assunto pra outro post! :)

Pauta: Nunca é tarde para...


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Crescer é inevitável.

Primeiro foi o sutiã. Ainda lembro daquele top que minha mãe comprou pra mim, e a batalha que ela enfrentou para fazer eu usá-lo. Logo depois, eu já fiquei "mocinha", e no pacote veio a cólica e a tpm.
Foram alguns meses assim. Um monte de mudanças e eu no meio, perdida. Não aceitava meu novo corpo, nem as responsabilidades, muito menos as espinhas no rosto. E a ideia de não ganhar presente no Dia das Crianças? Me apavorava!
Mas, de repente, a ficha caiu, e de uma hora pra outra os interesses mudaram. Os brinquedos deram lugar para festas teen e maquiagens. E os bonecos de pano começaram a ser substituídos pelos de carne. Crescer se tornou inevitável, e ser chamada de criança começou a ser uma ofensa.
Hoje, já na faculdade, sinto falta das tias da escola, das tarefas e do recreio. Sinto saudade do patinete e das redações de tema livre. Parece, que naquela época, as dores eram mais passageiras e os problemas bem mais fáceis.
Mas, crescer também é bom. A cada novo aniversário me sinto alguém mais forte e mais preparada pra enfrentar a vida lá fora.
E enfim, não tem problema brincar de Banco Imobiliário e raspar a massa do bolo de vez em quando, tem?


Pauta para o Tdb: Quando percebi que não era mais criança.

Expulsos!

Cartão vermelho para a Tv aberta aos domingos! Apresentadores sensacionalistas cometem falta penosa quando expõem a desgraça alheia para subir o ibope. Você liga a tv e encontra só bobeira, choros e bundas! Não há nada de educativo ou interessante. Então, expulsão para eles!

É um clichê, mas convenhamos que merece! :)


Pauta para o TDB: pra quem você daria um cartão vermelho?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Arebaba


Sempe fui fã de novelas. Confesso que gosto de pegar o bonde já andando, com a trama já enroscada. Mas, mesmo assim, adoro as histórias, e admiro os autores pela criatividade de bolar tantos personagens diferentes, e que ainda, se interajam. E com Caminho das Índias não foi diferente.
Peguei a novela no meio, e não consegui assisti-la todos os dias por causa do horário da faculdade. Mas nas férias, me dediquei totalmente a ela, e V-I-C-I-E-I. HAHA


Fala sério gente! O Brasil é alimentado por bordões e modinhas de novelas. A cultura de massa é tão notável, que durante o período de exibição as ferinhas e as vitrinhas ficam abarrotadas de roupas, estampas, bolsas e tudo mais que é visto na Tv. Eu mesma já perdi as contas de quantas crianças eu vi imitando a Maya e falando Arebaba por aí.
Por isso, acho incrível autores que conseguem abordar temas importante dentro das novelas, como inclusão social, aborto, doenças... enfim, temas que ensinam e conscientizam, de uma forma leve e muitas vezes até imperceptível.


Amanhã acaba! E eu já to aqui triste. Mas, sei que daqui a pouco eu vicio em outra, e começa tudo de novo.


:)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sobre amor-próprio.

Minha auto estima sempre girou em torno de quilos e de corpo perfeito. Gordinha desde sempre, busquei incessantemente ser magra e feliz e corri atrás disso o quanto pude. Fui a endocrinologistas, nutricionista, massagista e outros tantos 'istas' que me indicavam.
Tomei remédios fortes, emagreci e deixei minha auto estima a mil. Afinal, aquilo era tudo o que eu queria. Mas, algum tempo depois cai de cara no chão.
Voltei dos Estados Unidos bem mais rechonchuda do que quando fui. E ansiedade do vestibular misturada com a ausência do remédio me fez comer o dobro, e entrar num buraco cada vez maior. Cada vez que uma calça não entrava eu chorava mais e me sentia a pior pessoa do mundo.
Definitivamente, meu amor próprio foi a zero, e textos melancólicos e deprimidos dominavam meu blog. Minha vida, de repente era aquilo, e eu não conseguia enxergar mais nada de bom em mim.
Consegui me livrar disso tudo quando vi que amor-próprio é muito mais que um corpo bonito. É você amar suas diferenças e fazer de você especial por elas. Hoje, às vezes, ainda me olho no espelho e tenho vontade de fugir. Mas, sei que minha vida não gira mais em torno disso.
Afinal, se primeiramente eu não me amar, ninguém mais poderá fazer isso por mim.

pauta para o tdb

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ética no jornalismo


Para quem está começando nesse mundo jornalistíco, assim como eu, e quer um livro bom para ler, aí está um que é mara!
Fiquei sobre ele no blog do próprio Christofoletti (http://www.monitorando.wordpress.com/), e como precisava fazer um trabalho sobre ética, fui logo comprar. E confesso, entre os cinco autores que tive que ler, esse foi o que eu mais gostei!
O livro carrega uma leitura fácil e gostosa, sem textos maçantes e difíceis de entender. Você aprende um monte de coisa bacana e nem vê o tempo passar.
E ainda, o capítulo final traz 10 questões para pensar, onde o autor deixa boas perguntas para reflexão.

O capítulo que eu escolhi para desenvolver para a faculdade foi Pontos de partida para a discussão. Nele, o autor fala sobre cinco mitos que ouvimos sobre ética na sociedade, e desmente e comenta cada um deles. Achei ótimo!
"O professor de ética profissional nãp pode esperar que "ensine" valores para seus alunos, moldado-os para o mercado de trabalho e para os dilemas que enfrentarão, nem se iludir, pensando que está catequizando seus pupilos. Seu caminho passa mais perto de provocador do que pastor."

Além desse capítulo, houve outro em especial que me chamou muita atenção: cobertura esportiva. Enquanto muitos veículos decidam por preservarem o time de seus jornalistas, o jornal Lance faz o contrário. Ele nomina as preferências de seus colunistas logo abaixo da assinatura dos textos.
Mesmo que eu não me interesse muito por jornalismo esportivo, o conceito me fez pensar. O tradicional é sempre manter a pluralidade na hora de redigir um texto, porém, quem sabe a saída para obter maior transparência e equilibrio está em mostrar as regras do jogo?

Em tempos de sensacionalismo, impresso-com-jeito-de-tv e queda do diploma o que nos resta é ser éticos. E nada melhor que boas leituras e pesquisas para começar!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caro amigo

CALOR,

Que saudade que eu estava de você, meu caro. Agora que você voltou temos que combinar o mais rápido possível um churrasco regado a piscina e caipirinhas.
Os meses que vocÊ tirou férias foram difíceis querido. Passei horrores com aquela bota de cano alto e com as meias de lã. E pra dormir então? Uma catástrofe. Parecia um sanduíche de cobertor e edredon. Definitivamente, a vida não era a mesma sem os vestidinhos e sem o banho refrescante de fim de tarde.
Espero que tenhamos vários encontros nesses meses, porque o seu cheiro me enche de vontade de viver!

Um beijo. Daniela



Nasci no país certo. Se eu fosse obrigada a conviver com o frio 12 meses por ano, eu seria uma chata pra sempre.