segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Que seja feliz quem...

Dizer que a data é especial seria uma especie de 'senso comum'. Todo mundo que não superou ou superou (e queria mais) as expectativas de 2008 se concentram na passagem do ano, nos fogos, na alegria, na bebedeira e na mudança de rumo de sua vida.
Até parece! Não existe mágica na passagem de ano, apenas incentivo.
Você deixa a bagagem ruim pra trás e começa uma viagem nova, de porta-malas vazia. Por isso é tão comum contarmos nossos feitos por cada ano. Uma especie de etiqueta que arquiva os momentos em nossa memória. É.. mais fácil.
Por trás do vetsidinho branco, tem uma mensagem na minha cabeça: "HORA DE CRESCER".
Pretendo ouvi-la.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Olha pra frente, a meta chegou ao fim.


Ufa! Ao mesmo tempo que estou louca pra comemorar minhas merecidas férias de dezembro, eu tenho medo do que irá acontecer. Não terei mais apostilas pra esconder meus problemas, nem aulas pra mascarar o meu sumiço. Faltam algumas horas pra que eu posso dizer 'ACABOU' e ir tomar conta da minha vida, e mesmo que isso me tome de felicidade também me amendronta e me faz querer esticar o tempo.
Deixa eu estudar mais um pouquinho os verbos, as sintaxes, as obras. Biologia, Matemática, Fisíca. Quantas coisas dexei pra trás! Mas meu esforço conseguiu recuperar uma boa parte do deslize do caminho. Mas até aí, eu confio e entrego nas mãos Daquele que eu acredito. Meu Deus saberá o que é melhor pra mim.
Ao contrário do meu rumo, do meu caminho, do meu livre arbitrio. Eu dexei minha vida de lado há 1 ano atrás. E agora eu tenho tempo de sobra, tempo pra mim, e nem sei mesmo o que é a 'minha vida'. O meu esconderijo seguro dos livros de história vão embora, agora é só eu e minha decisão.
Nada de adiar medidas, de ficar pensando no virar de ano. Cheguei no final da minha meta, cumpri a tarefa, rasurei mas preenchi tudo o que podia na minha mente.
O ano foi dificil pra mim, a minha grande salvação talvez é a minha grande desgraça. O paradoxo que enfrento todos os dias quando abro os olhos é um desafio a ser vivido. Se fosse maldade, já teria mudado de lado, mas meu coração diz que é bom e tento acreditar nele.
São poucos dias de 2008 só pra mim, e pretendo recuperar um pouquinho do que é importante e eu dexei lá trás. E eu sei que posso...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

um passo por vez


Falar que eu podia estar aqui escrevendo invés de ler meus livros é mentira. Mas as palavras e as fotos me dão uma paz interior inexplicável. Sei que elas são pra ninguém, ou melhor, são só pra mim, mas mesmo assim, escrevo e amo.
E amar não está sendo dificil ultimamente. Meu coração está entregue porque quer. Parece que esse verão está mais gostoso, um 'q' diferente do ano passado.
Tem piscina, tem música, tem festinha, e tem amor!
Embora eu tenha sempre a preocupação de manter tudo ao meu alcance e controle, tá tudo andando muito bem. (mas eu falo baixo, porque parece mesmo que a inveja tem ouvidos).
Meu grande objetivo, meu grande sonho. Acho que quando acabar eu mereço chorar muito!
Que dificuldade chegar até aqui, meu Deus! Muita coisa que não podia, me atrapalhou... mas eu perdoo fácil, corro atrás, recupero o tempo perdido.
Espero ler meu nome numa listinha. Sei que posso. Ai vai passar todo o sofrimento. E depois disso, começa de novo o começo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

de todos, o melhor.


Ele era a grande peça que faltava. Desde aquele outubro de verão, festas e piscinas tinha experimentado de tudo (lógico que faltava muito ainda pra completar o seu album de histórias), mas em poucos meses havias páginas e páginas escritas de caneta, que não davam mais pra apagar. Porém as lágrimas sempre caiam nas sextas que insistia em retomar o carinho do passado. Mesmo com as ventuinhas do sabádo a noite, as gargalhadas do banheiro feminino e as horas jogando cw com os amigos... possuia um vazio inexplicável dentro de si.



Havia chegado maio. Era um bom mês, estava frio. Não tinha ninguém pra lhe dar o moleton quando tremia, mas podia dizer que estava feliz, iria num show aquela noite e não sabia dizer o porque da agitação.
Desligou o telefone e ficou pensando em como seria ficar com ele. Meu Deus, de tantos anos que já se conheciam! Ele tinha namorada um tempo atrás, ela também. Só se encontraram nas festinhas de familia quando ambos estavam acompanhados.
Mas agora parecia diferente, conseguiram combinar de ir em algum lugar juntos.
Ela, a irmã e a prima tiraram fotos em frente a roda gigante, ele que bateu. Na hora da música, não sabe porque mas sentiu um ciuminho dolorido dele dançando do lado. Jogou um papinho, errou não de propósito, mas pareceu.
No carro já tinha alguma coisa no ar, os olhos não mentiam. E na hora de dar tchau, eles sabiam que iam combinar aquilo de novo.



O primeiro beijo foi tão diferente que valia a pena escrevê-lo na agenda. Além das pegadas dentro de um carro até as cinco horas da manhã, teve carinho, teve ligação no outro dia, e teve quermesse. Um tanto brega ela achava o ultima lugar, estava com vergonha de levar ele pra comer pastel e tomar um refri. Era nada. Sabiam-se pouco ainda, mas queriam-se muito.
Coisa do destino.
E foi.